Investigar as contribuições das mulheres na formação da elite política sergipana após a emancipação em relação à Bahia. Esse é o objetivo da pesquisa que será desenvolvida pela professora Maristela Andrade, colaboradora da Universidade Tiradentes – Unit. Ela tem duas graduações, sendo que uma das formações foi obtida na modalidade a distância na Unit. A professora acaba de ser aprovada em primeiro lugar no processo seletivo para o mestrado em História da Universidade Federal de Sergipe – UFS.
Maristela relata que o trabalho segue a linha das relações de poder. Toda a pesquisa será baseada em análises de documentos dos arquivos públicos da Bahia e Sergipe, da Igreja Católica e dos arquivos do poder judiciário dos dois estados. “Desde a graduação eu estudo o processo de separação de Sergipe, mas a gente resolveu investigar, entender um pouco como tudo se processou em especial a participação das famílias detentoras de poder, algo que é muito marcante em nossa história”, explica.
Segundo ela, a experiência acadêmica num curso de educação a distância – EaD – é um dos fatores determinantes para o sucesso do projeto, aprovado e recomendado pela banca de seleção do mestrado. “O ensino a distância ajudou muito. A questão de você saber que é o responsável por se organizar para atingir objetivos é um diferencial e sem dúvidas foi muito significativo dentro da minha formação”, considera.
Agora o foco da professora está direcionado para o desenvolvido do projeto. Alguns contatos começaram a ser feitos com as instituições que vão ceder os documentos necessários à pesquisa, mas apesar dos trabalhos ainda estarem num estágio inicial, Maristela Andrade tem grandes planos. “Espero unir saber teórico e a prática para contribuir com a sociedade. Essa é minha proposta”, afirma. A ideia da pesquisadora é despertar nos alunos o interesse pela temática, para que mais pessoas estudem o processo de emancipação política de Sergipe.