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Novas tendências educacionais: saiba quais são

O uso constante de ferramentas tecnológicas desenvolveu algumas tendências educacionais que objetivam acompanhar e formar os jovens acadêmicos; conheça

às 14h59
Foto: Freepik
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Já é um fato que a internet transformou toda uma geração, que vê o mundo pelas perspectivas real e virtual, e a educação não fica de fora desse avanço. Portanto, já se tornou uma necessidade das Instituições de Ensino Superior (IES) pensarem em estratégias que acompanhem os estudantes, principalmente aqueles que estudam por meio da Educação a Distância (EAD), cuja modalidade requer o mínimo de entendimento sobre tecnologia.

A linguagem computacional, a internet, a Inteligência Artificial (IA) e outras tecnologias se unem para dinamizar e otimizar processos em diferentes segmentos do mercado de trabalho atual, sendo conhecida por educação 4.0, uma evolução da educação tradicional, que tem a função de responder às necessidades da quarta revolução industrial, assim como entender e acompanhar o desenvolvimento de crianças e jovens que nascem imersos nesse mundo digital.

Pensando nesse novo estilo educacional, é necessário conhecer algumas tendências educacionais advindas do uso constante de ferramentas tecnológicas, que objetivam acompanhar os jovens acadêmicos. O consultor de expansão comercial EAD da Universidade Tiradentes (Unit), Alisson Pinto explica quais são as novas tendências educacionais e como elas funcionam, confira:

  • Lifelong Learning – Aprendizado ao longo da vida

O lifelong learning, ou aprendizado ao longo da vida, é uma proposta de desenvolvimento contínuo do conhecimento. “Assim como defende a educação integral, seu objetivo é despertar a consciência sobre o processo de aprendizagem para que ele ocorra dentro e fora da sala de aula. Dessa forma, os jovens do século XXI estarão mais preparados para encontrar soluções significativas para o contexto em que vivem”, explica o consultor.

  • Uso de tecnologias digitais

Alisson explica que a cultura digital é uma das dez competências gerais definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ao trazer recursos digitais para o dia a dia na instituição, os estudantes têm a oportunidade de debater, usar e criar tecnologias de forma crítica e ética.

“Por exemplo, jogos eletrônicos, plataformas digitais, aplicativos, softwares educacionais, programação e robótica são algumas das tecnologias digitais que podem ser utilizadas em sala de aula. Além de trabalhar o pensamento computacional, elas favorecem o engajamento dos estudantes”, destaca Alisson.

  • Social Learning – Habilidades Socioemocionais

O equilíbrio entre desenvolvimento cognitivo e socioemocional passou a ser tão importante quanto a adoção de metodologias ativas de aprendizagem. Afinal, estudantes e educadores vêm enfrentando durante a pandemia uma série de desafios relacionados à saúde mental.

“Por outro lado, o período trouxe uma oportunidade de colocar as habilidades socioemocionais como prioridade e uma das tendências para a educação. Uma vez que é a partir da interação com o outro que exercitamos a empatia, a colaboração, a flexibilidade e a resolução de problemas. Tais competências são de extrema importância não apenas para construir conhecimento, mas também para o convívio em sociedade”, pontua.

  • Ensino Híbrido e personalização da aprendizagem

De tendência à realidade, o conceito de Ensino Híbrido ganhou repercussão no Brasil durante a pandemia. Em um curto espaço de tempo, estudantes e educadores tiveram que conciliar os objetivos de aprendizagem ao uso das tecnologias.

Dessa maneira, o que começou como uma estratégia emergencial de Ensino Remoto permitiu uma aproximação da modalidade híbrida. A proposta do Ensino Híbrido, considerado uma das tendências para a educação, é combinar ambientes digitais e presenciais de aprendizagem.

“Para além do digital, o diferencial do Ensino Híbrido é a possibilidade de repensar a organização da sala de aula, colocando o educador como mediador e o estudante como o centro do próprio aprendizado. Dessa forma, é possível personalizar as intervenções pedagógicas de acordo com as necessidades individuais e coletivas dos estudantes”, finaliza o consultor.

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