ITBEC - Instituto Tobias Barreto de Educação e Cultura
ORGULHO EM PRESERVAR A NOSSA HISTÓRIA
Aos 28 dias do mês de abril de 1997, à rua Duque de Caxias, 154, reuniram-se com o representante legal da Sociedade Editorial
de Sergipe, PERSONA e PESQUISE, Luiz Antônio Barreto e outros intelectuais Sergipanos, criaram uma sociedade
civil, de educação, de ciência, solidária, próspera e justa e de uma fraterna comunhão de ideias universais,
denominada Instituto Tobias Barreto de Educação e Cultura.
Foi reinaugurado em 07/11/2011, nas Instalações da Universidade Tiradentes, no Prédio da Biblioteca Central.
Mantém em seu acervo mais de 30 mil itens, entre livros, trabalhos acadêmicos e pesquisas, fotografias,
arquivos digitais e audiovisuais, deixados pelo jornalista, pesquisador e fundador do ITBEC, Luiz Antônio
Barreto (1944-2012). Além de manter viva a memória e divulgar a obra do jurista sergipano Tobias Barreto
de Meneses (1839-1889), patrono do espaço, o acervo se transformou numa das maiores referências de pesquisa
histórica e cultural do Estado de Sergipe.
O “Folclore da Nossa Gente”
traz para abrilhantar ainda mais esta festividade apresentações artísticas culturais como o Grupo das ”Caceteiras” (São Cristóvão),
Grupo Educacional “Contos e Lendas” (Museu da Gente Sergipana), exposição de indumentárias, peças, imagens, vídeos e palestra que retratam nosso folclore.
- Período da Exposição: 22/08 a 06/09
- Dia 06/09
18h – Apresentação teatral do Grupo
“Contos e Lendas” (Museu da Gente Sergipana)
Biblioteca
A Biblioteca Luiz Antonio Barreto, do Instituto conta com obras que datam do Século XIX, fotografias históricas
incluindo a antiga Aracaju, cartões postais, produções sonoras fora de circulação, microfilmes das pesquisas
efetuadas pelo diplomata e pesquisador da cultura popular da América Latina, Paulo de Carvalho Neto,
produções fonográficas de artistas Sergipanos e gravações em áudio de diversas manifestações culturais.
Biografias
Cordeis
O ITBEC preserva os Cordeis dos Poetas Sergipanos e os raros, de acordo com suas características de raridade, originalidade
e antiguidade, em formato digital.
Consulte através do Pergamum.

A literatura de cordel é um gênero literário escrito para o povo e que ao longo dos anos serviu para veicular a informação
que algumas vezes era mais rápida que o jornal. O cordel originou-se em relatos orais e depois
popularizou-se na forma "impresso em folhetos". Os folhetos eram pendurados em barbantes
(cordéis ou barbantes em Portugal) e vendidos, por isso a popularização do seu nome literatura
de cordel. O Brasil iniciou esta literatura impressa no século XIX com características próprias
e com temas locais e da época. Além dos temas da época também eram escritas lendas, temas
religiosos, fatos históricos. Alguns folhetos chegam a ser pérolas do cotidiano da época
como por exemplo as façanhas do cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938)
e o suicídio do presidente Getúlio Vargas (1883-1954) são alguns dos assuntos de cordéis
que tiveram maior tiragem no passado. Não há limite para a criação de temas dos folhetos.
Praticamente todo e qualquer assunto pode virar cordel nas mãos de um poeta competente.
O cordel surgiu no Brasil na segunda metade do século XIX e rapidamente expandiu-se da Bahia
até o Pará. Os temas eram os mais variados: as aventuras de cavalaria, as narrativas de amor
e sofrimento, as histórias de animais, as peripécias e diabruras de heróis, os contos maravilhosos
e uma infinidade de outros, que chegaram ao País pela Literatura oral da Península Ibérica
e que a memória popular encarregou-se de preservar e transmitir.
O cordel é valorizado como expressão poética de alta significação por escritores do porte de Ariano Suassuna, Carlos
Drummond de Andrade, Jorge Amado, Guimarães Rosa, Mario de Andrade, João Cabral de Melo Neto,
motivando estudos e pesquisas nas áreas de Antropologia, Folclore, Lingüística, Literatura,
História, entre outras.