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Feira de artesanato na Unit movimenta a tarde do Paimi

Senhoras que integram o Programa de Assistência Integral à Melhor Idade da Unit expõem e comercializam produtos artesanais

às 19h31
Paimi
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Grupo registra participação na esxposição
O cordel e o resgate da palavra na opinião da professora Alda Cruz
Habilidade e talento nas bonecas produzidas
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Se você circular pelo minishopping do Campus Farolândia durante a tarde desta terça-feira, 24, dê uma paradinha no espaço onde as senhoras que integram o Paimi exibem, orgulhosas, as suas produções artesanais. São peças decorativas e utilitárias, além do cordel que ilustram de forma evidente o resultado das atividades ocupacionais desenvolvidas pelos membros do grupo durante o transcorrer do período letivo.

Coordenadas pela professora Zulnara Mota, as dezenas de mulheres da terceira idade que integram o grupo sentem-se confortavelmente em casa e aptas para participarem de ações de Saúde, cidadania e recreação.

Com a feira de artesanato que acontece uma vez a cada semestre as mulheres do Paimi não só ocupam o tempo com atividades criativas como encontram um viés econômico que favorece a complementação da renda familiar.

“Aqui elas comercializam seus produtos e se isso não ocorre elas mostram do que são capazes e terminam transformando a tarde num cartão de visita para que numa próxima oportunidade os seus produtos sejam adquiridos”, explica a professora Zulnara.

Satisfeita pela oportunidade de integrar há três anos o Paimi, a professora aposentada Iracy Oliveira Figueiredo revela que o fato de interagir com outras pessoas da sua geração é indispensável para o bem-estar.  “É tudo de bom! Aqui a gente aprende, participa e ensina ao mesmo tempo. A chance de trabalhar e expor o que fazemos é muito prazeroso’, diz ela, exibindo sua habilidade em vários estilos de bordados.

Alda Santos Cruz, também integrante do Paimi, exibe orgulhosa sua produção de literatura de cordel. “Representa um retorno à minha infância quando digo que falar de São Cristóvão é mergulhar no passado, um passado que não passou. É se viver lado a lado com a cultura nordestina em uma cidade que nos ensina a valorizar e ser valorizado”, diz, recitando a primeira estrofe do seu cordel intitulado “São Cristóvão que vi e vivi”. Sobre o prazer da produção literária a cordelista esboça uma frase que nos leva à reflexão. “A tecnologia está acabando com a memória das pessoas”.

Fotos- Marcelo Freitas

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