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Educação financeira como uma aliada para diminuir o endividamento

Trabalhar a educação financeira na escola resulta em adultos mais conscientes na gestão do próprio dinheiro, evitando o superendividamento

às 18h18
A educação financeira é abordada nas escolas através de lições práticas de matemática, abordando temas como juros, inflação, consumo consciente e planejamento, entre outros (Juliana Carneiro/Governo do Tocantins)
A educação financeira é abordada nas escolas através de lições práticas de matemática, abordando temas como juros, inflação, consumo consciente e planejamento, entre outros (Juliana Carneiro/Governo do Tocantins)
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A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) inclui, dentre os seus temas transversais, a educação econômica e financeira. Ligada à área da Matemática, o trabalho de conscientização acontece do Ensino Fundamental até o Ensino Médio com o objetivo de formar pessoas que tenham uma relação saudável com o dinheiro. 

Para o professor Luís Carlos Beltrami, pró-reitor de Marketing, Vendas e Relacionamento da Universidade Tiradentes (Unit Sergipe), a educação econômica vinda de base pode auxiliar os brasileiros a terem uma vida melhor sem que caiam nos superendividamentos.

“A ideia é que esses temas sejam gradualmente colocados para os estudantes em situações específicas em que eles entendam como usar e qual a importância do dinheiro, além de saberem que é importante poupar. Assim vai ser criando uma consciência financeira desde pequeno”, afirma Beltrami.

Trabalhar dentro da escola com a conscientização econômica e financeira resulta em adultos com mais capacidade de gerir o próprio dinheiro e de conseguir poupar para que possam ser usados futuramente para a aquisição de bens ou até mesmo ter uma melhor aposentadoria.

“Ainda não temos resultados efetivos, visto que a implantação da BNCC é recente, mas acredito que eles virão nas próximas décadas. A partir do momento que você conhece algo novo e começa a lidar com aquilo quase que diariamente, se transforma em algo comum. No futuro essas crianças conseguiram gerenciar melhor suas próprias finanças”, ressalta o pró-reitor.

Asscom | Grupo Tiradentes

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