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A mídia no correr do tempo

Profissionais da comunicação relatam suas experiências nos veículos de comunicação em Sergipe durante uma roda de conversa

às 19h09
A coordenação do curso de Comunicação Social, e alunos da disciplina História Social da Mídia ministrada pelo professor Ronaldo Nunes Linhares no 3º período de Jornalismo da Universidade Tiradentes reuniram na manhã do sábado, 13, no auditório do Bloco C no Campus Aracaju Farolândia, profissionais da área para uma programação intitulada Roda de Conversa, oportunidade em que reconhecidos profissionais tiveram chance de discutir informalmente sobre a História da Mídia em Sergipe.
Os jornalistas Jairo Alves, Rosângela Dória e  Caio Alcântara
Os jornalistas Jairo Alves, Rosângela Dória e Caio Alcântara
Alunos envolvidos na Roda de conversa
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Mediada pela jornalista Rosângela Dória, cuja trajetória profissional marca sua passagem na direção de Jornalismo de emissoras de TV na capital sergipana, a Roda de Conversa contou com as presenças de Ivan Valença, Jairo Alves e Adilberto Souza.

Para Jairo Alves, que atualmente coordena o jornalismo da rádio Cultura, onde apresenta um programa diário pela manhã, intitulado Linha Direta e aos domingos Hoje é dia de Retreta, é sempre uma satisfação muito grande conversar com os jovens postulantes à profissão de jornalista.  “É uma profissão que além de informar, forma a opinião pública”. Com uma experiência de 45 anos de atuação tanto no rádio como na televisão, no jornal e em assessorias de comunicação, Jairo revela para os estudantes que o segredo para uma boa atuação deve estar centrado na humildade, no desejo de aprender sempre e na consciência de que todo o trabalho deve ser feito em equipe. “Um comunicador é um espelho para a sociedade e ela está sempre observando a postura que ele exerce. Portanto, ele deve ser ético em qualquer circunstância”, complementa o jornalista que atuou durante oito anos no Jornal A Voz do Brasil.

Rosângela Dória reconhece que os veículos de comunicação se reinventam a cada dia e que, ao contrário do que se propagou durante muito tempo, os profissionais da comunicação não deixaram de exercer suas funções. “O que relatam esses profissionais convidados revela uma contribuição muito rica para a academia, principalmente para esses alunos que já nasceram na era digital e às vezes não têm conhecimento de como era o fazer jornalismo há poucas décadas” cita a mediadora afirmando que em meio a todas as mudanças, permanece inalterada a informação de qualidade, independentemente do meio em que atue o profissional.

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