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Pipex desenvolveu mais de 360 projetos e atividades de extensão em 2024.1

Componente curricular do Projeto Inova Tiradentes faz parte de 10 cursos e envolve alunos e professores no atendimento a demandas e problemas reais da sociedade.

às 19h24
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Um dos principais elementos que compõem o Projeto Inova Tiradentes é a prática mais intensa dos conteúdos ensinados nas disciplinas através de projetos que atendem a demandas reais da sociedade, sobretudo nos primeiros anos de cada curso. Este é o espírito das Práticas Inovadoras de Projeto de Extensão (Pipex), componentes curriculares de extensão que estão interligados ao ensino e à pesquisa. Instituído desde 2023, o modelo envolve alunos e professores dos 10 cursos (Educação Física, Enfermagem, Psicologia, Administração, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Direito, Estética e Cosmética, Fisioterapia e Nutrição) integrados ao Inova, projeto que adota a metodologia da Aprendizagem Baseada em Projetos (PBL). 

Apenas no período 2024.1, as Pipex somaram 368 projetos de extensão desenvolvidos por alunos sob orientação dos professores, em diversos âmbitos da sociedade. O número supera o total dos dois semestres de 2023: 331 atividades. “Esse quantitativo, durante esses anos, evidencia a abrangência do Pipex tanto no diálogo com os parceiros, como no protagonismo dos estudantes em campos de atuação que aprimora e fortalece as bases profissionais e cidadã”, destaca a professora Silvânia Santana Costa, que assumiu recentemente a coordenação do Núcleo Interdisciplinar de Extensão (Niex).

Ela destaca também que a quantidade de projetos desenvolvidos deve ser ainda maior neste período 2024-2, a partir de um aumento cada vez maior do número de parcerias firmadas pela Unit, através do Niex e dos cursos do Inova, com empresas, órgãos públicos, ONGs, entidades da sociedade civil e comunidades locais. “O nosso foco é esse estreitamento entre a Unit e os demais setores da sociedade, a fim de proporcionar a resolução de demandas advindas desses locais, tendo o aluno como agente principal nesse processo de construção profissional”, resume a coordenadora. 

Nas Pipex, os alunos são instigados e mobilizados para resolver demandas reais associadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), um conjunto de 17 metas definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a melhoria dos indicadores e políticas públicas voltadas à qualidade de vida em todos os países.  Boa parte destas demandas são captadas através de um Escritório de Empresas, no qual uma equipe de professores dos cursos do Inova contata e conversa com as empresas e instituições parceiras da Unit, apresentando e sugerindo demandas e problemas concretos. 

“Essas demandas vão para a sala de aula, são distribuídas para os grupos e os grupos vão trabalhar em cada parceiro. É possível, por exemplo, que uma turma tenha cinco grupos com cinco parceiros diferentes e cada projeto seja em um local com um tema diferente é possível que eu tenha cinco grupos ou seis grupos em uma turma e esses grupos estejam todos no mesmo parceiro, trabalhando com demandas diferentes ou a mesma demanda em projetos separados”, detalha o professor Heriberto Anjos, do curso de Nutrição, que coordenou a Niex na primeira etapa das Pipex. Ele acrescenta que, durante cada projeto, o professor orientador atua como uma espécie de gestor de projetos, acompanhando e orientando as visitas e trabalhos de campo dos alunos. 

Aprendizados reais

Sob essa orientação e em conjunto com cada parceiro (morador, gestor, técnico ou representante), os alunos levantam o diagnóstico da demanda, desenvolvem um plano de trabalho (com planejamento e execução) e avaliam os resultados alcançados. Este formato, como explica Silvânia, segue uma Trilha de Aprendizagem com etapas que permitem a condução gradual das ações que serão desenvolvidas ao longo de cada trimestre, permitindo o desenvolvimento de competências ao final da evolução de cada passo trilhado. O envolvimento intenso dos estudantes, ao longo de todo o processo, em cada projeto traz um grande impacto no aprendizado e na preparação prática. 

“O contato com os parceiros para desenvolver projetos advindos das suas demandas permite ao estudante a reflexão-ação contribuindo para a assimilação e aplicação dos saberes adquiridos de forma prática, dinâmica e colaborativa. Durante o desenvolvimento do Pipex, os alunos são protagonistas no processo de ensino e aprendizagem, é o aprender fazendo, eles planejam, executam e avaliam. Nesse processo, são agregadas a formação discente além das competências técnicas, as pessoais, tais como: empatia, colaboração, relacionamento interpessoal, trabalho em grupo, tão necessárias para o mundo do trabalho”, ressalta Silvânia. 

Além do aprendizado, um dos principais ganhos da participação dos alunos nas Pipex é a abertura de possibilidades de entrada e atuação no mercado de trabalho. “Esse contato do aluno com o mercado de trabalho e com as empresas vai possibilitar uma maior empregabilidade. Hoje, já existem exemplos de alunos que fizeram projetos e que as empresas já estão os contratando como estagiários,  porque desempenharam um excelente papel na resolução de um problema. Desde o primeiro período o aluno está em contato com o gerentes de empresas, diretores de escolas, com ONGs… E aí, esses gerentes e recrutadores de recursos humanos também estão visualizando o trabalho deles”, acrescenta Heriberto. 

Para este segundo semestre, o Niex planeja mobilizar ações que fortaleçam ainda mais as Pipex, a partir do diálogo com os professores. “Eles desempenham um papel de extrema importância para o sucesso dos propósitos desse componente curricular. O engajamento da equipe reflete na integração e mobilização dos discentes para a importância das Pipex na sua formação profissional e pessoal”, destaca a coordenadora, acrescentando que “o Niex trabalha constantemente para apresentar novidades e aprimoramentos no desenvolvimento do componente curricular, para que possamos atender ao que é propósito da instituição na formação dos nossos alunos, contribuindo significativamente para que eles sejam capazes de atuar no mercado de trabalho, a partir de vivências e experiências que adquiriu durante todo o seu processo formativo”

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