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Projeto Inclusão Social acontece no Oceanário

Projeto de Fisioterapia chega a quinta edição e reuni no oceanário de Aracaju, alunos, professores, pais e pacientes assistidos no Ninota Garcia

às 21h36
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Alunos, professores e pacientes do Ninota Garcia participam de 5º Projeto Inclusão Social

Alunos, professores e pacientes do Ninota Garcia participam de 5º Projeto Inclusão Social

Rebeca dos Santos de cinco anos não conteve a alegria de estar cara a cara com diversas espécies de tubarões, tartarugas marítimas, peixes e outros animais no Oceanário de Aracaju. Através desse contato, acadêmicos do curso de Fisioterapia do centro de Educação e saúde Ninota Garcia trabalharam as habilidades sensitiva e motora de Rebeca, além da interação com outras crianças. Esta é uma das finalidades do Projeto Inclusão Social organizado pelos estudantes. A cada semestre, as crianças com necessidades especiais assistidas na Clínica da Universidade Tiradentes participam de uma atividade fora do ambiente clínico com o intuito de desenvolver habilidades através das brincadeiras.

“Percebemos a alegria da criança. Queremos estimular a questão visual, o lado emocional. A atividade contribui para o movimento do controle de cabeça, de tronco, porque ela vai querer ver mais os animais, perceber o que está em volta dela. Nosso objetivo é mostrar que podemos fazer fisioterapia fora do laboratório também”, afirma a professora Daniela da Costa maia, responsável pela disciplina Fisioterapia na Saúde da Criança.

Na quinta edição do projeto, as crianças aproveitaram a sexta-feira, 20 de setembro, para conhecer o Oceanário, localizado na Orla da Atalaia. A mãe da Rebeca dos Santos, Rosa Cristina dos Santos, por exemplo, faz questão de participar dos encontros do Inclusão Social. Para ela, é um momento especial. “É muito bom para o desenvolvimento dela. Rebeca também é muito observadora”, pontua. Desde os seis meses de idade, Rebeca frequenta o Ninota Garcia e já apresenta diversas melhorias. “Ela desenvolveu muito, principalmente a coordenação motora”, revela a mãe.

Atividade contribui para desenvolvimento de habilidades sensitiva e motora dos pacientes

Atividade contribui para desenvolvimento de habilidades sensitiva e motora dos pacientes

Cerca de dez alunos do sétimo período do curso participaram da atividade e interagiram com crianças e familiares através de dinâmicas e atividades em grupo. Paulo Ricardo ficou o tempo todo com a pequena Agatha Vitória dos Santos de sete meses. O estudante acredita que a ação fora da clínica ajuda no tratamento dos pacientes. “A maioria dos pacientes tem paralisia cerebral e as ações do projeto melhora a questão audiovisual. No caso da Agatha, ela desenvolveu ao lado funcional”, informa Paulo.

Após a visitação, alunos, professores, pacientes e familiares se reuniram para uma confraternização.

Fotos: Marcelo Freitas

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