Desde o dia 5 de setembro, o Programa de Assistência Integral à Melhor Idade – Paimi – realiza uma série de atividades em alusão ao Mês do Idoso. Palestra com gerontólogo falando sobre assuntos referentes à melhor idade, missa com apresentação do coral Vozes do Paimi, oficinas de brincadeiras de criança, dentre outras ações. No Dia Internacional do Idoso, comemorado em 1º de outubro, segundo a Lei de nº 11.433, as mais de 50 senhoras do Paimi participaram da oficina de azeite aromatizado. A atividade foi realizada no Espaço Gourmet do Centro Gastronômico e foi ministrado pela coordenadora do curso de Gastronomia, professora Kátia Viana.
“A gastronomia tem abertura para todas as idades, segmentos profissionais e escolhemos a receita a depender do público. Esta receita de azeite, por exemplo, é muito saudável. E nada melhor para as senhoras do Paimi que trabalharmos uma boa salada aromatizada com esses azeites”, ressalta a coordenadora. Segundo a professora Kátia, o azeite poderá ser utilizado em saladas, carnes, peixes e bolo.
Antes de iniciar a oficina, algumas idosas visitaram a horta do curso e colheram tomate, coentro, manjericão, orégano e outras especiarias para o preparo dos pratos. Para Darcilene Teles dos Santos, de 68 anos, que integra o grupo há cinco anos, as ações realizadas pelo Paimi trazem benefícios. “Gosto de todas as atividades porque ficamos ocupadas, esquecemos os problemas, nos distraímos, conversamos com outras pessoas. Adorei a oficina de hoje porque também gosto de cozinhar”, salienta Darcilene.
Quem também ficou satisfeita com a atividade foi Iuzélia de Santana. Aos 67 anos, ela não perde uma reunião promovida pelo Paimi. “Já estive aqui em outras atividades e aprendemos muitas coisas no grupo. É um momento para relaxar”, confessa Iuzélia.
Além do azeite aromatizado, as idosas também produziram vinagretes para salada. Para a coordenadora do Programa de Assistência à Melhor Idade, Zulnara Mota, as atividades contribuem para mudanças em diversos aspectos. “Durante a realização das atividades, percebemos muitas mudanças, principalmente a comportamental. Elas chegam ao Paimi cheias de tabu e depois de um tempo se transformam. Ainda vejo um pouco de preconceito com a família, de achar que o idoso deve ficar no canto. Sempre oriento que elas reajam e que exijam o espaço delas. Que elas mostrem o aprendizado que vivenciam diariamente no grupo”, completa Zulnara.
Fotos: Marcelo Freitas