“A ideia é proporcionar aos interessados acesso rápido ao teste e elucidar dúvidas que os universitários têm em relação à contaminação pelo vírus”, salienta a professora Juliana de Oliveira Mussi, responsável pela coordenação dos trabalhos. Ela lembra que foi graças à parceria existente entre a coordenação do curso e a Secretaria da Saúde que o doutor Almir Santana, referência no tratamento da doença no estado, pôde realizar uma capacitação.
O público-alvo da capacitação são os professores e preceptores. Eles acompanham os alunos que cursam a disciplina Estágio Curricular Supervisionado II (10º período) e alunos da disciplina Comunitária II durante a realização dos testes.
“Estamos ajudando a Secretaria a aplicar esse teste de fluido oral de HIV com vistas a dar vencimento até amanhã, terça-feira, 30, ao lote entregue pelo Ministério da Saúde à Secretaria do Estado e que precisa ser utilizado com a sociedade”, justifica a coordenadora do curso, professora Maria Pureza Ramos de Santa Rosa lembrando que o objetivo geral da campanha é fazer com que as pessoas possam se cuidar, prolongando suas vidas ainda que seja confirmada a presença do vírus.
Robson Wilson de Oliveira é um dos alunos que abraçaram a campanha. Na opinião do acadêmico, a adesão tem sido satisfatória e as pessoas que se submetem ao teste rápido demonstram estar conscientes de que a melhor forma que existe para a prevenção é que a pessoa saiba como lidar com a situação.
Ao fazer o teste rápido a acadêmica de Engenharia Maria das Graças (nome fictício), chama a atenção dos seus colegas para a importância da campanha que visa conscientizar a população para a prevenção de uma doença que ainda é marcada pelo estigma da sociedade.