“A estética atua também no sentido preventivo e curativo de algumas doenças. A esteticista pode trabalhar com pós-operatório, com vítimas de queimaduras, pode também estar atuando no tratamento do estresse, hoje um dos principais problemas da população; é uma área bastante diversificada”, explica a coordenadora do curso Andrea Vasconcelos.
Na noite de abertura, o evento contou com as palestrantes Ludmila Bonelli e Carol Santolli. Ludmila, que falou também sobre levar o trabalho de esteticista a sério, como profissão da área de Saúde; tratou sobre o uso de biotecnologia no tratamento da celulite. “É preciso aprender que quando se começa a avaliar a celulite sem ser em graus, como estamos acostumados, conseguimos resultados mais otimizados, mais duradouros e, podemos até dizer, que a celulite tem cura sim”, disse.
Outro assunto debatido na abertura foi a maquiagem em pele negra, tema ainda considerado tabu entre algumas maquiadoras. Carol Santolli foi a palestrante que abordou o conteúdo. “A gente tem muita pele no Brasil, de todos os tons. E, infelizmente, as marcas de maquiagem têm a tendência de tratar a pele negra como uma cor só. Às vezes, dois tons diferentes, mas uma única cor. E assim as pessoas acabam tendo uma dificuldade enorme para encontrar produtos para a pele mais escura”, afirma. Carol falou ainda sobre a restrição que muitas mulheres negras e morenas têm para usar batons de tons mais fortes, como vermelho e vinho, por exemplo.