‘Realidade virtual na paralisia cerebral’, ‘Dor na pediatria’ e ‘Terapia ocupacional na pediatria’ foram algumas das oito temáticas discutidas por profissionais e acadêmicos da área de Fisioterapia durante a quarta edição do Simpósio de Pediatria. O evento foi realizado no sábado, 30 de novembro, no auditório do bloco C.
Segundo a coordenadora do curso de Fisioterapia da Universidade Tiradentes, Luciana Zago, o Simpósio é a oportunidade para os alunos terem contato com outros profissionais e situações além das disciplinas. “O simpósio é um complemento e auxilia o estudante a trocar experiências com outros profissionais da área”, ressalta Luciana Zago.
Dentre as palestras apresentadas durante o Simpósio, destaque para ‘Fisioterapia na Neonatologia’, ministrada pela professora especialista Daniela Teles. “A fisioterapia está inserida não apenas na pediatria, mas também na neonatologia. Mostramos que tratar de um recém-nascido de alto risco é diferente de cuidar de uma criança considerada pediátrica. E os estudantes precisam entender esta diferença. Um exemplo são as crianças que não nascem na idade determinada. São crianças ditas de alto risco”, ressalta a docente.
No Centro de Saúde da Universidade Tiradentes, Ninota Garcia, e em projetos vinculados as disciplinas do curso, os estudantes colocam na prática as técnicas aprendidas em sala de aula. As acadêmicas Luane Luize e Zenilaide Leite do 7º período, por exemplo, apresentaram durante o simpósio o trabalho sobre ‘Uso de alongamento na paralisia cerebral’ e enfatizaram a importância desta prática na patologia da paralisia cerebral. “Alongar a musculatura, promover a flexibilidade para essa criança para melhorar a capacidade funcional desta criança são algumas ações desenvolvidas durante o tratamento deste paciente para prevenir as limitações funcionais que podem aparecer ao longo do tempo”, explica Zenilaide. “É importante termos certo domínio, porque facilita na prática do atendimento”, acredita Luane Luize.
Foto: Marcelo Freitas