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Pela cultura de paz nos estádios

Reitor da Unit cria iniciativa para unir torcidas de Sergipe e Confiança e fazer do Estado um exemplo para o Brasil

às 16h54
Reitor da Unit conclama torcidas
Reitor da Unit conclama torcidas
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Por Igor Matheus/Portal Infonet                                                                              

Sergipe e Confiança podem realizar em breve uma partida amistosa com torcidas misturadas para celebrar a paz no futebol. A proposta foi lançada na tarde desta sexta-feira, 31, em reunião realizada na Universidade Tiradentes entre Federação Sergipana de Futebol, dirigentes de Sergipe e Confiança, membros de torcidas organizadas de ambos os clubes e Jouberto Uchôa, reitor da Unit e dono da ideia.

De acordo com Uchôa, a iniciativa também serviria para contrapor a imagem de estado violento que Sergipe adquiriu. “Precisamos tomar uma atitude que nos faça sermos notados por todo o país. Queremos que as pessoas da nova geração entendam que futebol serve para fazer amigos. Para isso, vamos promover um amistoso entre Sergipe e Confiança e fazer com que cada torcedor do Confiança consiga trazer para sua torcida um amigo do Sergipe, e um torcedor do Sergipe faça o mesmo”.

O amistoso contaria ainda com uma partida preliminar entre as torcidas organizadas, uma sugestão que partiu dos membros presentes das próprias torcidas. Demonstraram apoio à iniciativa do amistoso a Federação Sergipana de Futebol, representada na reunião pelo vice-presidente Alberto Nogueira, o presidente do Confiança, Hyago França, o representante do Sergipe, Lailson Melo, e os membros de torcidas organizadas de ambos os times.

Ainda segundo Uchôa, o próximo passo é aguardar o retorno de Milton Dantas, presidente de Federação Sergipana de Futebol – que se encontra no Rio de Janeiro – para o acerto de uma data, que deve ser fora do calendário do campeonato estadual. Para Tiago Barros, diretor da torcida Trovão Azul, do Confiança, a ideia de um amistoso é louvável.

“Acredito que tem de haver diálogo para diminuir a violência. Mas também é preciso que se faça um trabalho conjunto. Infelizmente o Estatuto do Torcedor ainda não é cumprido, e as pessoas que são violentas no estádio não são identificadas e voltam no próximo jogo. Hoje estamos trabalhando com conscientização dos torcedores, e pelo menos dentro dos domínios do estádio a violência diminuiu muito. O problema é fora”.

Já Luis Henrique, diretor da Esquadrão Colorado, ressaltou que a torcida dará o seu melhor para convocar a participação de todos. “Vamos passar todas as informações e fazer o máximo para levarmos pais de família. Vamos fazer com que as pessoas compareçam ao estádio”.

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