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A reforma do ensino médio em debate

Na noite da quarta-feira, 12, professores e alunos das licenciaturas estiveram reunidos no Teatro Tiradentes para discutir a nova reforma do ensino.

às 19h07
A discussão sobre a legalidade da reforma do ensino médio mobiliza a comunidade acadêmica da Unit num segundo encontro realizado no Campus Centro
Professora Teresa mediando os debates
Professora Teresa mediando os debates
Os estudantes discutem a reforma
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O encontro dá continuidade a uma discussão sobre a reforma que o Governo Federal pretende fazer valer para os alunos do ensino médio. Na oportunidade, moderando os debates a professora Teresa Cristina Cerqueira da Graça lembrou que num primeiro momento o Secretário da Educação professor Jorge Carvalho falou sobre a maneira como ele vem implantando a reforma no Estado. “Agora é a vez do contraponto”, lembra a mediadora afirmando que os debates entre o professor da Rede Estadual de Educação Vitor Vladimir Cerqueira Nascimento e Danilo do IFIS são indispensáveis para que a comunidade acadêmica possa estar a par de todo o processo.
Sobre a participação do aluno nos debates a professora Teresa lembra a formação dos alunos em História, Matemática, Língua Portuguesa, entre outras áreas. “São professores que irão atuar no ensino médio e, portanto, é um tema que interessa a todo mundo”, lembra a docente reconhecendo que sentiu muita motivação dos alunos desde o primeiro debate.

“A reforma é ambígua”, opina o professor Vitor salientando que em vários pontos ela apresenta avanços e em vários outros um retrocesso para a educação e pra desigualdade social gigantesca. “O enfoque da minha fala é o problema da legitimidade da reforma que considero um problema anterior aos próprios critérios de avaliação dos conteúdos da reforma”, conclui o docente que não reconhece a legitimidade da reforma uma vez que os atores nos processos educacionais não foram ouvidos para a construção da sua proposta e porque ela fere alguns princípios constitucionais como alegado pelo Procurador-Geral da República Rodrigo Janot na ação direta de inconstitucionalidade 5599.

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