Apesar de distintas as duas cerimônias, bastante concorridas marcam a trajetória do magnífico reitor, professor Jouberto Uchôa de Mendonça nesse mês em que a Universidade Tiradentes completa 55 anos de vida.
A obra analisa a ação de mais de 250 docentes e gestores ligados a 84 grupos escolares e 27 outras instituições educacionais desde a instalação do Grupo Escolar Modelo, projeto educacional que visava à modernização da nação, até a sua extinção por força da Lei 5.692/71 e a consequente criação do ensino secundário.
“A instalação da Academia Sergipana de Administração é um acontecimento que nos emociona porque é uma das profissões mais importantes do Brasil e essa Academia vai proporcionar ao Estado estudos, pesquisas que possam mostrar o quanto é importante a existência de um Administrador qualificado para dirigir uma empresa ou instituição pública”, afirma o professor Uchôa que assumiu a cadeira de número um, cujo patrono é Belmiro Siqueira.
“O nosso objetivo é fomentar a importância da ciência da Administração dentro do Estado de Sergipe”, justifica o presidente da entidade, Administrador Iêdo Flávio de Andrade Filho. “A Academia é uma oportunidade que temos de estimular o estudo, a pesquisa e o desenvolvimento do conhecimento científico, a difusão da ciência administrativa e o estímulo à ação aperfeiçoada dos Administradores”, complementa ele lembrando que o professor Uchôa ocupa a cadeira numero um pela sua importância dentro da Administração e dentro do Estado de Sergipe. “Ele representa um marco empresarial como gestor, como reitor e como pessoa, sendo assim uma referência para todos nós”. A ACAD possui 40 vagas, sendo que os 15 imortais empossados na noite de ontem farão escolha posteriormente dos demais membros.
“Esses são dois momentos que marcam a vida e a carreira do professor Uchôa que tem construído uma obra e registrado sua passagem pela vida intelectual como uma pessoa que vem se dedicando a escrever e a falar sobre educação. Esse novo trabalho dele com a professora Lúcia Marques que já é, inclusive, parceira em outros estudos vem dar uma contribuição fundamental para a compreensão da história da educação em Sergipe que esse intelectual que já é destacado como membro da Academia Sergipana de Letras. E agora, a posse dele na Academia de Administração, ele que é pioneiro no ensino superior de Administração, sendo o fundador do curso pela Faculdade Tiradentes, vem mais uma vez demonstrar o acerto do trabalho de uma vida devotada às causas da educação, da cultura e da gestão que representa sua carreira”, opina o Secretário de Estado da Educação, professor Jorge Carvalho.
“É muito importante essa dupla homenagem que se faz em tono da instalação da Academia que tenho o privilégio de fazer essa instalação e do lançamento do livro do professor Uchôa que representa um marco na educação em Sergipe,” revela o presidente da Academia Sergipana de Letras, Anderson Nascimento.
“Quero parabenizar e felicitar o professor Jouberto Uchôa, sinônimo de vitorioso pela sua competência e dignidade. Hoje a Unit é um orgulho de Sergipe e de todo o Brasil. Ele colabora e contribui com o lançamento desse livro sobre a história dos educadores em Sergipe. Sobre a Academia – Jouberto Uchôa, além de educador é um Administrador nato”, pondera o senador Albano Franco.
“É fundamental que possamos resgatar a história desses homens e mulheres que permitiram que a educação em Sergipe tivesse percorrido todo este caminho de sucesso cujo exemplo maior é a Unit com 55 anos de uma existência só de crescimento, de evolução e de quebrar paradigmas,” opina a doutora Adélia Pessoa, presidente da Academia Sergipana de Letras Jurídicas, da Comissão dos Direitos de Defesa da Mulher da OAB de Sergipe e presidente nacional da Comissão de Gênero e Violência Doméstica do Instituto Brasileiro de Família – IBDFAM.
O resgate da Educação em Sergipe no período de 1911 a 1971 representa o trabalho mais marcante da trajetória da professora Lúcia Marques. Curiosa da pesquisa ela se diz apaixonada pela causa educacional. “Após o mestrado eu fiquei pensando sobre a riqueza do período dos grupos escolares e o meu parceiro de pesquisa, professor Uchôa queria muito fazer um estudo, um documento sobre educadores. E como tínhamos um cenário de um marco temporal, nada melhor do que pegar esse período de ouro da escola pública em Sergipe. Temos depoimentos, comprovações e declarações de que o menino que passava no banco dos grupos escolares e se preparava para o exame de admissão era um aluno capacitado para enfrentar o ginásio, o segundo grau. Então, nada mais importante do que num momento desse uma instituição particular trazer a público o período áureo do ensino público em Sergipe. É um documento que serve de reflexão. O que aconteceu? Porque essas devotadas educadoras abraçou a educação com poucos recursos pedagógicos uma vez que não existia especialização? Elas faziam curso de férias. Daí, você estudando cada vida, cada história destas biografias vai encontrar verdadeiros exemplos de dedicação ao magistério”, justifica a professora Lúcia Marques.