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Incentivo a pesquisas científicas

Alunas que participaram de congressos científicos tiveram destaque em suas pesquisas científicas, e professor é um dos principais incentivadores

às 18h18
O professor de Fisioterapia e Enfermagem da pós-graduação em Biotecnologia Industrial da Universidade Tiradentes – Unit – Paulo Autran recentemente usou suas redes sociais para fazer uma homenagem às alunas que, nessas últimas semanas, se destacaram no segmento da pesquisa. Muitas conquistaram primeiro lugar em congressos importantes do segmento e buscam seguir em frente na pesquisa, não somente pela vocação, mas também pelo incentivo do professor.
Professor Paulo Autran orgulhoso do empenho de suas alunas
Professor Paulo Autran orgulhoso do empenho de suas alunas
Alunas da graduação que partiram para o mestrado naturalmente ou que ainda irão para pós-graduação, pois são adeptas da pesquisa
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Parte do esforço desse profissional está representada no desempenho de cada uma das apresentações realizadas. Mas para ele, o objetivo de todo apoio que oferece aos seus 32 alunos é para que sigam produzindo conhecimento e impulsionem a produção científica na área da Biotecnologia.

“Sempre falo que na minha época de estudante não havia esse incentivo. Hoje eu corro atrás para que eles obtenham aquilo que eu não tive, porque sei como é a concorrência lá fora. Não é só para fazer iniciação científica por fazer, pois estou preparando cada um para mestrado e doutorado”, conta.

Prata da casa

A aluna do 6º período de Enfermagem Marcele Araújo Santos ficou em 3º lugar no Congresso Internacional de Enfermagem – CIE – que aconteceu entre 9 e 12 de maio. “Meu trabalho foi sobre enxerto ósseo com avaliação in vitro, e o apresentei no primeiro Congresso Internacional de Enfermagem que aconteceu na minha universidade. Ter podido apresentar minha pesquisa, que tem características de inovação tecnológica, e poder ganhar um prêmio na minha casa, que é a Unit, foi muito gratificante. Só de trabalhos inscritos foram quase mil, e da minha área foram cerca de 600, com notas muito altas, e o meu estava lá, dos cinco de destaque”, afirma.

Metodologia diferenciada

A aluna do 7º período de Fisioterapia Isabela Rocha ficou em primeiro e segundo lugar no Congresso Nordestino de Fisioterapia, com equipes diferentes. “O primeiro lugar foi de um TCC que falava sobre asma, e o segundo foi da minha iniciação científica que eu produzo e caracterizo enxerto ósseo na área da Biotecnologia. Os trabalhos eram muito interessantes porque, além da dificuldade de ter paciente disponível para os estudos, a forma da metodologia como foi desenvolvida chamou a atenção”, conta.

O professor Paulo Autran explica o porquê: “Um trabalho de iniciação científica não dá para ser feito em um ano, e eles conseguem. Eles utilizam estatística diferenciada; o tipo de metodologia chama atenção. Um trabalho desse daria até uma tese de doutorado”, acredita.

Incentivo ao mestrado

A mestranda em Biotecnologia Gabriela Andrade acredita que a atuação dos professores ainda na graduação é essencial na produção de conhecimento acadêmico. “É bem importante o que o professor Paulo Autran faz porque ele vai captando os alunos ainda na graduação e quando chegamos à pós-graduação, já temos total noção do que vamos estudar, e por isso que o nosso grupo de pesquisa é tão forte”, revela.

Gabriela participou do trabalho de Isabela Rocha como colaboradora. “Ela fez a produção e caracterização de enxertos ósseos usando biomateriais, e essa é minha área de pesquisa do mestrado e da iniciação científica dela, que futuramente será também do mestrado”, assegura.

Pesquisa de destaque

Mariana Cavendish, fisioterapeuta mestranda em Detectologia Industrial, conquistou o primeiro lugar dentre os 600 trabalhos inscritos na Semana de Pesquisa da Unit em 2016. “Apresentei o projeto no meu último ano de PIBIC, e a avaliação foi muito boa. Recebi a premiação em primeiro lugar pelo tema que escolhi. Usamos várias técnicas da fisioterapia para chegar a um determinado ponto para que o paciente tivesse resultados satisfatórios. Como conseguimos, apresentei os dados e pelo desempenho do projeto, me destaquei entre os 600 trabalhos inscritos”, relembra.

O professor Paulo Autran informa que a avaliação, nesse caso, é dada pelos professores internos e a consultoria externa. “É gratificante acompanhar a forma como eles trabalham e como conquistam seus espaços”, reitera.

 

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