“Esse é um momento renovado porque, como se trata de alunos que estão na instituição por algum período de tempo, é sempre uma chance de ouvir o que outras pessoas com mais experiência ou mais caminhada dentro da pesquisa e da pós-graduação têm a compartilhar”, pondera o doutor Álvaro da Silva Lima.
“O mundo científico está ficando muito competitivo e diante disso temos que desenvolver certas habilidades, particularmente para que possa sobressair a pesquisa de qualidade que, em meio a outras de qualidade e quantidade duvidosa, muitas vezes abafam a pesquisa de qualidade efetivamente”, diz a doutora Diana Azevedo, justificando ter feito a opção por abordar em sua conferência o tema “Ferramentas de sobrevivência para jovens cientistas”, como título provocador.
Também palestrante durante a aula realizada esta tarde no anfiteatro do bloco F para alunos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos, a professora Maria Alice Zarur Coelho da Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro salientou em sua fala a “Engenharia Metabólica e otimização de processos”. O tema abordado pela convidada está diretamente ligado à Engenharia Bioquímica e vem despontando como um importante viés de pesquisa. “A ideia é tentar motivá-los para que se desenvolva essa área no Brasil, uma vez que ela é bastante recente”, justifica a palestrante.
“É um momento interessante porque as duas palestrantes atuam na área de Engenharia Química, sendo que a professora Diana Azevedo é representante da avaliação da Capes, e cada uma delas trata de assuntos específicos das duas linhas de pesquisa do nosso programa”, conclui o professor Álvaro da Silva Lima.
Seminário interdisciplinar
No dia 27, o grupo realizou um seminário interdisciplinar e entre os convidados, além dos professores já mencionados, estava o diretor da educação corporativa da Unit Marcos Wandir. “Participo dessa etapa como membro externo ao programa, junto a professores internos e externos, para compor uma discussão preparatória para o planejamento estratégico do Programa de Engenharia de Processos”, comenta.
Segundo ele, a meta é que o PEP seja avaliado com a nota 5 pela CAPES. Atualmente, hoje está no nível 4. “Por isso que estamos juntos redesenhando e discutindo novas alternativas”, completa Wandir.
Uma das professoras convidadas, Bibiana Nerli, da Universidade Nacional de Rosário na Argentina, pesquisadora na faculdade de Ciências Bioquímicas e Farmacêuticas, considera importante a discussão com a contribuição de pessoas de fora da Unit. “E nesse caso, minha participação, que venho de um país latino americano, creio que é positivo por ter a visão de como encarar esses tipos de processos, critérios e carreiras da região. Esse ponto de vista é muito positivo para a Universidade Tiradentes e para a que eu represento no meu país. Porque participar dessa reunião discute quais os critérios de avaliação que se utiliza aqui, e é enriquecedor para ambas as universidades”, avalia.
*Matéria alterada para acréscimo de informações em 28/06/2017, às 9h13.