Em busca do aperfeiçoamento profissional e de oferecer cada vez mais oportunidades de pesquisas aos profissionais e acadêmicos que integram a Universidade Tiradentes, a instituição reafirma a parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), instituição pública de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil. O convênio, assinado nessa terça-feira, 25 de fevereiro, contribui para uma série de benefícios dentro da mobilidade acadêmica e no desenvolvimento de pesquisas entre as instituições. Com a cooperação, a Unit se destaca como a primeira instituição de ensino particular de Sergipe a estabelecer com a Embrapa convênio guarda-chuva, que envolve ações conjuntas futuras com as mais de 40 unidades da empresa no Brasil.
“A parceria entre Universidade Tiradentes e Embrapa já vem sendo construída há algum tempo e se consolida cada vez mais. A Unit é uma instituição que ultrapassa os interesses de Sergipe e também está em Alagoas, onde temos outra base de trabalho. Os benefícios são mútuos e importantes para os dois lados. É uma cooperação técnica entre nossos pesquisadores e profissionais Unit, seja na sala de aula ou nos laboratórios”, sinaliza o chefe geral da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Dr. Manoel Moacir Costa Macedo.
Segundo Macedo, o ganho com a parceria está no compartilhamento de informações. “O ambiente acadêmico é salutar para a criatividade. Não queremos ser um grupo de cientistas presos na nossa organização e o trabalho aqui na Unit já é uma atividade de divulgação dos nossos conhecimentos. Podemos esperar para os próximos meses mais cooperação e produtividade. A parceria que estamos continuando hoje é com a Embrapa nacional”, reforça.
A assinatura contou com a participação de representantes Embrapa, gestores da diretoria acadêmica e professores do Programa de Pós-Graduação Biotecnologia Industrial (PBI) da Unit. “Consolida a parceria que já é desenvolvida entre pesquisadores e alunos da universidade com os pesquisadores da Embrapa. Neste primeiro momento, o convênio é para a Unit como um todo. Começaremos a trabalhar para fazermos os aditivos para cada programa de pós-graduação da instituição que queira estabelecer um convênio com a Embrapa e desenvolver atividades em conjunto. A parceria é extremamente importante, pois nossos alunos fazem estágio curricular do curso, desenvolvem suas dissertações e teses nos laboratórios da Embrapa e convênios internacionais fortes”, analisa a coordenadora do Programa de Biotecnologia Industrial da instituição, Dr.ª Francine Ferreira Padilha.
PARCERIA
Desde 2011, data de início do PBI na Universidade Tiradentes, o Programa já teve dez patentes depositadas na Embrapa. Este ano, duas foram depositadas e quatro estão em processo de depósito, totalizando 16 patentes. O PBI ainda conta com 25 alunos envolvidos em estágios curriculares e obrigatórios na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, com perspectiva de dobrar este número nos próximos semestres.
“É um ganho para a sociedade sergipana porque são duas instituições de renome local e nacional. Essa aproximação permitirá que mais pesquisas sejam feitas usando as estruturas de ambas instituições que deixam a Unit e Embrapa como pontos de referência no Nordeste brasileiro. Hoje temos dois pesquisadores Embrapa orientando em Programas de Pós-Graduação da Unit. Com a formalização do convênio, atraímos mais alunos de pós-graduação para adquirir experiência de trabalho”, explica o pesquisador da Embrapa e professor do PBI/Unit, Dr. Leandro Eugenio Cardamone Diniz.
Para o reitor da Universidade Tiradentes, professor Jouberto Uchôa de Mendonça, o diferencial da parceria está na visão da Embrapa em explorar o que existe de mais importante na pesquisa nos lugares em que atua. “Em nosso conceito, a Embrapa é uma das principais empresas do País na questão de pesquisa. Em cada lugar que trabalha, possui um centro que cuida de uma área importante para o local, como por exemplo em Sergipe com o coco e em Alagoas com a cana-de-açúcar. Este convênio nos possibilitará um salto ainda maior nos nossos grupos de pesquisa”, conclui.
Fotos: Marcelo Freitas