Segundo a pedagoga Nailcia Marques, avaliadora dos trabalhos pela Diretoria de Graduação, é importante que os alunos apresentem tudo aquilo o que pesquisaram durante a disciplina no semestre. “Essa é uma disciplina construída gradativamente. Os alunos escolhem um tema para pesquisar e vão a campo, colocando em prática a pesquisa e o que puderam levar à comunidade”, disse.
Um dos trabalhos expostos foi um aplicativo para auxiliar no tratamento de pessoas com Alzheimer, o ‘Xôzheimer’. A estudante do 2º período de Biomedicina Catarina Lopes explica que “É um jogo de memória para deixar o cérebro em constante atividade. Ele tem categorias que podem ser escolhidas pelo paciente ou pelo tutor. O mais adequado é que seja escolhida a categoria ‘família’, para que possa lembrar dos filhos, amigos, irmãos, pai…”. A colega de grupo Tainá Oliveira completa: “A vida é cheia de lembranças que o Alzheimer pode apagar. Como a doença é apenas 10% genética e 90% fatores externos”, comenta dizendo que elas pretendem dar seguimento à pesquisa e disponibilizar o aplicativo.
Outro trabalho de alunos do curso de Biomedicina já está mais avançado e levado à comunidade. Trata-se de um medicamento fitoterápico que serve para aliviar lesões de pele causadas pela radioterapia. Ele tem como princípios ativos quatro ervas conhecidas. “Esse trabalho é desenvolvido desde o período passado. Pensamos em um fitoterápico e demos o nome de AloeDherma, por causa das quatro ervas que ele contém – babosa, calêndula, baba timão e alfazema. Fizemos um protótipo dele com a manipulação da professora Alessandra, do curso de Farmácia, que é nossa parceira, e agora desenvolvemos mais um lote, levando à comunidade, por meio de um projeto de extensão”, conta.