Por Denise Gomes
Com a realização do Circuito Brasil Loterias Caixa 2018, a Universidade Tiradentes tem sido palco de histórias e parcerias nos últimos três dias. Seja no atletismo, natação ou halterofilismo, é possível encontrar uma figura presente e que faz toda a diferença para os deficientes visuais: o guia. Ele é o responsável por conduzir paratletas até o local da prova, ou mesmo, durante as disputas como é o caso da corrida.
Uma dupla sergipana se destacou nas competições do atletismo e conquistou a medalha de prata. Claudianca Santos, que disputou os 200 metros, é sempre acompanhada por Rodrigo Barros, que precisa ter um preparo físico tão bom quanto o dela.
Preparação física
“Intensificamos nossa preparação há uns dois meses e nossa expectativa é baixar cada vez mais nosso tempo. É gratificante que a competição esteja acontecendo aqui pela primeira vez, pois competir em casa é maravilhoso, é uma emoção diferente. Hoje conquistamos a prata e mesmo que não tivesse nenhuma medalha já valeria o esforço”, afirmou a atleta.
Para o guia, além de estar bem condicionado, é preciso ter compromisso, pois a responsabilidade de conduzir o atleta é enorme. “É uma responsabilidade imensa, mas também é muito prazeroso poder contribuir para o bom desempenho dela. Sem falar que aqui temos um combustível a mais que é a torcida e isso sem dúvidas faz a diferença para o atleta e para nós que somos guias. Dividir a pista e o pódio com grandes atletas nacionais também é motivo de alegria, já que nos mostra que estamos no caminho certo”, ressaltou o guia.