A fim de discutir as pesquisas e experiências vivenciadas por professores dos Programas de Pós-Graduação da Universidade Tiradentes em outras instituições de ensino durante o período de pós-doutoramento, foi realizado nesta quinta-feira, 24 de abril, na sala 4 do bloco F do Campus Aracaju Farolândia, o segundo Seminário de Acompanhamento do Programa de Pós-Doutoramento da Universidade Tiradentes. Nesta edição do Seminário, os professores Dr. Renan Tavares Figueiredo, do Programa em Engenharia de Processos (PEP); Dr.ª Ada Augusta Celestino Bezerra, do Programa em Educação (PPED); e Dr.ª Juliana Cordeiro Cardoso, do Programa Saúde e Ambiente (PSA) compartilharam com o corpo docente e discente as experiências das atividades desenvolvidas com a mobilidade para instituições localizadas em Portugal, México e Estados Unidos, respectivamente.
“É um momento de mostrar a sociedade quais são as pesquisas, contribuições e diferenças que a Unit tem em relação a pesquisa. Neste caso em específico do que os professores da instituição realizaram nos seus pós-doutoramentos dentro e fora do País”, explica o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos e um dos responsáveis pelo Seminário, Dr. Álvaro Silva Lima.
Para a realização do pós-doc, os professores foram agraciados com bolsas concedidas pelo Governo Federal. Até o momento, 13 professores do Programa de Pós-Graduação da Universidade Tiradentes já realizaram pós-doutoramento e um está em andamento. Para o professor Álvaro Lima, a mobilidade desses profissionais contribuem na integração com docentes e estudantes de outras instituições. “É a possibilidade do intercâmbio de alunos e professores, de tornar a instituição mais conhecida. Estamos com uma demanda grande de professores que aguardam a oportunidade de fazer essas apresentações”, acrescenta o coordenador.
Durante oito meses de pós-doutoramento no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, a professora Juliana Cardoso percebeu a competitividade e nível da pesquisa de pesquisadores estrangeiros. “Apresentarei o que eu encontrei de diferente na minha vida acadêmica e científica no País e o que aconteceu no MIT. Lá, o nível de pesquisa é a quebra de paradigmas. Os problemas deles estão focados em soluções que ainda não existem e não, simplesmente, em melhorar o que já existe, como é feito no Brasil. Esta foi a grande diferença que senti entre o tipo de pesquisa que realizamos no País e o que propõem Havard e o MIT”, destaca a professora Juliana Cardoso. Na época, a docente levou dois estudantes dos cursos de Farmácia e Engenharia Ambiental para desenvolver ações de pesquisa.
A proposta do seminário também incentiva para a mobilidade os estudantes dos Programas. Este é o caso das doutorandas Fabiane Serpa e Aline Leite, ambas do Programa de Engenharia de Processos. Para elas, este é o momento de ampliar possibilidades de estudo e conhecimento. “Essa interação é boa porque vemos como funcionam outros laboratórios, quais os tipos de equipamentos que eles têm e como é a vivência com outros pesquisadores. Além do foco que damos no estudo da nossa pesquisa, é importante termos um leque maior de conhecimento para agregar ao nosso trabalho ou para desenvolver outro tipo de pesquisa no futuro”, afirma Aline que já teve oportunidade de dar continuidade nas análises da pesquisa durante o mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A perspectiva do Seminário de Acompanhamento do Programa de Pós-Doutoramento é torná-lo uma atividade cada vez mais multidisciplinar e semestral.
Fotos: Marcelo Freitas