Em alusão ao dia nacional de combate e prevenção à hipertensão arterial, comemorado no dia 26 de abril, alunos do curso de Enfermagem, sob a orientação da professora Ângela Barros, realizaram palestra no último dia 23. Eles levaram informações essenciais sobre a hipertensão arterial ao grupo do Programa de Assistência Integral à Melhor Idade – Paimi.
Como se trata de uma doença silenciosa é necessário um cuidado maior para o controle. “A pessoa se acomoda, geralmente sente uma simples dorzinha de cabeça e julga estar bem, mas não busca entender a causa. A gente sabe que a hipertensão é uma doença sem cura, porém, controlável. É importante entender, cuidar, estabilizar e conhecer os sintomas para que não haja consequências severas como o acidente vascular cerebral, problemas nos rins e doenças do coração”, destacou a professora de Enfermagem Ângela Barros.
As idosas assistidas pelo Paimi tiraram dúvidas em meio aos dados apresentados pela Liga Acadêmica de Cardiologia e Enfermagem – Lacenf. A professora aposentada Sônia Walois descobriu a doença por um acaso. “Eu me lembro que descobri que era hipertensa porque não passei bem. Estava saindo do banco, fiquei tonta e fui na urgência, quando verifiquei a pressão, estava 22,12”, conta.
Segundo a coordenadora do Paimi, professora Zulnara Mota, a preocupação e conscientização sobre a doença é de suma importância para se ter um maior controle. “Quando ela se instala é para sempre. E aí resolvemos antecipar as atividades desse dia. Trouxemos a professora Ângela Barros e também os acadêmicos do curso de Enfermagem para que, por meio de uma linguagem simples, apresentem os riscos que a hipertensão pode trazer”, salientou.
De acordo com o aluno do 7º período do curso de Enfermagem e integrante da Lacenf Guilherme Carvalho, cerca de 50% da população idosa possui hipertensão e tende a aumentar cada vez mais. “Acima dos 70 anos, 75% dos idosos são hipertensos. É importante conscientizar e passar informações para esse grupo, porque a hipertensão é facilmente controlada com atenção básica de medicamentos ou mesmo só com mudanças no estilo de vida; coisas simples que fazem toda a diferença na vida do idoso”, afirmou.