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Professor do Grupo Tiradentes é convidado para avaliar instituição da Bolívia

A qualidade do ensino ofertado pelo Grupo Tiradentes pode ser mensurada, também, pela qualificação do seu corpo docente e dos seus técnicos

às 00h41
Superintendente acadêmico, Temisson José dos Santos
Superintendente acadêmico, Temisson José dos Santos
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A qualidade do ensino ofertado pelo Grupo Tiradentes pode ser mensurada, também, pela qualificação do seu corpo docente e dos seus técnicos. Ter professores reconhecidos pelo mercado é prova da expertise dos profissionais em formação. Dessa vez, o reconhecimento veio da Bolívia, que, em busca do certificado de acreditação para o curso de Engenharia Química da Universidad Mayor de San Andrés, convidou o superintendente Acadêmico do Grupo, professor Temisson José dos Santos, para participar da banca avaliadora.

Para participar do programa é preciso passar pela capacitação de avaliadores junto ao ARCU-SUL (Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul). No Brasil, apenas 100 professores participaram e tornaram-se aptos. Em Sergipe, foram três profissionais.

“Temos um número restrito de avaliadores no Brasil capacitados exclusivamente para as suas formações específicas, no meu caso, Engenharia Química. São 100 no Brasil e três em Sergipe. É uma experiência legal e que nos dá uma condição dentro da instituição de dizer ‘nós entendemos a integração dos setores e como isso traz diferencial para a formação do nosso aluno’. Além disso, dá condição de uma relação internacional”.

Temisson contou que, durante os três dias de visitação e avaliação, ocorrida semana passada, ele vivenciou o curso na Universidade de San Andrés, com reuniões com alunos, professores, visitação ao campus. “Num primeiro momento, temos recepção com as autoridades locais, reunião com aluno, com professor, visitação a todos os ambientes. É uma riqueza de reuniões e visitações. Com base nisso e nos informes individuais, que são compartilhados, montamos um informe preliminar, que é enviado à universidade. Com os últimos esclarecimentos e mais um informe preliminar, construiremos, a distância, o informe final e o parecer preliminar que recomenda ou não a acreditação”, disse, ressaltando que os três avaliadores são doutores em Engenharia Química.

Para ele, esse tipo de experiência, ressalta além da posição acadêmica do Grupo no mercado, a possibilidade de os cursos pensarem em solicitar o certificado de acreditação. “A experiência que a gente traz é um posicionamento do nosso status atual. Para avaliar engenharia precisa-se ser engenheiro, ter experiência aqui. E, coincidentemente, fui o primeiro professor de engenharia ambiental aqui da Universidade Tiradentes. Nós estamos em um posicionamento bem confortável, de forma que se a gente entrar num processo de acreditação, a chance de sucesso é elevadíssima. Esta experiência vai nos dar condição, enquanto gestores acadêmicos, de verificar se isso é um bom negócio, se traz um algum componente diferencial para o curso ter acreditação”.

ARCU-SUL

O Sistema ARCU-SUL é resultado de um acordo firmado entre Ministro de Educação da Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Chile, que acredita cursos universitários entre esses países, oferecendo aos cursos acreditados garantia pública, acadêmica e científica em todos os países partícipes. Para o curso receber a acreditação, o professor avalia requisitos de qualidade como o contexto institucional; o plano de carreira; o corpo social, que abrange as políticas de apoio voltadas aos estudantes, aos seus egressos, aos professores e aos técnicos administrativos, e infraestrutura.

“A acreditação tem um conjunto de requisitos de qualidade que vão constatar o atendimento ou não daqueles requisitos. Essa equipe é formada por três avaliadores (pares – pessoas que têm aproximadamente a mesma experiência e a mesma formação) e um técnico responsável, que é um membro do sistema de acreditação local, como o MEC. Nós não temos autorização de ter interlocução direta com os representantes da universidade. Tudo ocorre através do responsável técnico. Como se fosse uma audiência, na qual a gente se dirige ao juiz para depois o juiz se dirigir às partes”, explicou.

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