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Membro do CNJ abre ‘Direito em Debate’

O projeto acontece de 21 de março a 11 de junho e trouxe como primeira palestrante, nesta quinta-feira (21), a procuradora de Justiça e conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria Tereza Uille Gomes. O tema abordado foi a Agenda 2030 da ONU no Poder Judiciário

às 01h10
As palestrantes foram recepcionadas pelo reitor Jouberto Uchôa e a vice-reitora Amélia Uchôa
As palestrantes foram recepcionadas pelo reitor Jouberto Uchôa e a vice-reitora Amélia Uchôa
O projeto Direito em Debate segue até junho. A próxima palestra acontecerá no dia 23 de abril com o professor doutor Carlos Augusto Alcântara Machado
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Ana Clara está no primeiro período do curso de Direito e inicia a vida acadêmica participando de um ciclo de debates que aproxima o conhecimento jurídico de demandas sociais. O projeto ‘Direito em Debate’ acontece de 21 de março a 11 de junho e trouxe como primeira palestrante, nesta quinta-feira (21), a procuradora de Justiça e conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria Tereza Uille Gomes. O tema abordado foi a Agenda 2030 da ONU no Poder Judiciário.

“Me interessei bastante porque já tinha lido sobre a agenda da ONU e poderei usar para agregar mais conhecimento. A Unit trabalha muito a extensão, leva a gente para fora da sala de aula e é muito bom começar o curso dessa forma”, conta Ana Clara.

O projeto Direito em Debate segue até junho. A próxima palestra acontecerá no dia 23 de abril com o professor doutor Carlos Augusto Alcântara Machado para discutir sobre “o federalismo no Brasil”. As palestras são abertas para alunos da Universidade Tiradentes e público em geral.

Nesta quinta, Maria Tereza Uille iniciou a palestra relatando sua experiência na área e de que forma o mestrado em Educação a ajudou a otimizar sua atuação no Ministério Público junto às políticas públicas. “Fiz mestrado em educação para tentar entender como o Ministério Público poderia auxiliar em políticas públicas de educação. Fui entender fora do direito como poderia ampliar o trabalho. A questão é como efetivar direitos. Para isso tem que entrar no campo de políticas públicas”, disse.

Sobre a Agenda 2030, que é a agenda global das nações unidas 2030 para 193 países, inclusive o Brasil, a conselheira destacou que dos temas, o judiciário pode trabalhar o combate a corrupção, a redução do número de homicídios, crimes de natureza sexual.

“Nos interessa, em especial, o ODS número 16, que diz respeito a paz, justiça e intuições eficazes. Por exemplo, nas questões que dizem respeito ao combate a corrupção, a redução do número de homicídios por cem mil habitantes, crimes de natureza sexual e a questão do feminicídio. Entendemos que no Brasil esses números ainda estão sendo colhidos de fontes primárias de poder Executivo. Queremos que o poder Judiciário também mostre os seus números, o que fazem, o que produzem, quais são seus resultados”. 

Para ela, proporcionar essa discussão na academia é fundamental para fomentar a pesquisa. “O debate na academia estimula a pesquisa, a inovação, ideias novas, o que o aluno pode fazer a partir do conhecimento dessa agenda. São mais de cem metas, mais de 200 indicadores. Às vezes o aluno ainda não sabe o que escrever no trabalho de conclusão do curso, na participação do projeto de pesquisa. É um leque de oportunidades”.

Já a professora da Unit e também palestrante da noite Flávia Moreira Guimarães Pessoa destacou o pioneirismo da Instituição ao trazer o tema para debate.

“A agenda 2030 da ONU é para o mundo inteiro. E essa integração da agenda 2030 com o poder Judiciário está acontecendo de forma inovadora no Brasil. Então, estamos trazendo algo inovador para a Unit”.

Direito em Debate

O projeto Direito em Debate se estende até junho com temas relevantes no cenário nacional. De acordo com o coordenador do curso de Direito da Unit Farolândia, Mário Fortes, as palestras são disponíveis para estudantes do Grupo Tiradentes e de outras instituições. As inscrições são feitas pelo magister.

“Nosso trabalho é sempre incentivar o debate e a pesquisa, ir além no currículo de graduação, aperfeiçoar o processo ensino e aprendizagem”, afirmou.

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