O Fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef – estimou em 2013 que cerca de 150 milhões de crianças com idades entre 5 e 14 anos estejam envolvidas em trabalho infantil. Isso significa que milhões de crianças e adolescentes que são explorados, em ambientes públicos e/ou privados, estão expostos à violência física, psicológica, sexual, racial, social, entre outras. Na tentativa de erradicar e sensibilizar as pessoas sobre o trabalho infantil, acadêmicos do 5º período do curso de Psicologia da Universidade Tiradentes em parceria com o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil de Sergipe, participam de um projeto de conscientização em diversos departamentos da universidade.
“A campanha está sendo realizada em todo o Estado e, na Unit, os alunos estão desenvolvendo essa ação de combate ao trabalho infantil. Achei este trabalho fundamental porque leva o processo de conscientização e ajuda a sociedade. Este aluno se transforma em um cidadão mais ético, responsável”, acredita o coordenador de Extensão da instituição Gilton Kennedy.
A atividade de sensibilização da comunidade acadêmica e externa segue em alusão a campanha realizada este mês referente ao Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, celebrado amanhã, 12 de junho. “Na Unit, começamos a sensibilização pelos principais cursos que, efetivamente, trabalham com a problemática, como por exemplo, Psicologia, Serviço Social, Direito, Medicina, Enfermagem e Pedagogia”, destaca o acadêmico Claudionor Santos Melo.
Os alunos já divulgaram a ação nas salas dos blocos D e F, minishopping e corredores da instituição. A abordagem se dá, principalmente, pela distribuição de marca páginas e panfletos com informações sobre o que é, quais as formas e como denunciar o trabalho infantil. “Também estamos pedindo para, tantos alunos, quanto funcionários, tirarem uma foto com uma moldura que tem os dizeres ‘Junte-se a essa luta. Todos juntos contra o trabalho infantil, #euapoio’”, acrescenta a estudante Bruna Freire.
Já o trabalho na comunidade externa será realizado ao longo do mês e um dos focos da divulgação será em escolas públicas.
Para os acadêmicos, a experiência de estar em contato com a prática agrega conhecimentos teóricos e práticos. “Para nós que somos do curso essa experiência é muito rica”, acreditam.
Foto: Marcelo Freitas