A pandemia do novo coronavírus trouxe à tona diversas percepções e novos cuidados, principalmente com a saúde. Pessoas de qualquer idade com diversas comorbidades pré-existentes como obesidade, diabetes, cardiopatia, entre outras condições de saúde, precisam redobrar a atenção e as medidas de prevenção à Covid-19. Elas representam os chamados grupos de risco.
De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, 70% dos óbitos pelo novo coronavírus apresentam pelo menos um fator de risco. Sabe-se que a mudança nos hábitos como a prática de atividade física e uma alimentação saudável podem contribuir com a redução de doenças relacionadas ao sedentarismo.
Mas, como os profissionais de Educação Física podem atuar em cenários como o que está sendo vivenciado pela população? “As atribuições são para trabalhar com a promoção da saúde para reduzir os agravos das doenças crônicas não transmissíveis”, declara o Educador Físico, Magno Antônio Carvalho.
“Para contribuirmos de forma interdisciplinar, deveremos pensar em uma saúde voltada à prevenção. Precisamos ter essa noção. O que podemos fazer dentro da saúde pública e dentro de um contexto populacional. O profissional pode atuar diretamente no setor primário e também no terciário, nos hospitais, dentro da perspectiva do trabalho multidisciplinar”, acrescenta.
O profissional participou, na última quarta-feira, 15, de uma roda de conversa virtual do curso de Educação Física da Universidade Tiradentes e abordou a atuação do profissional na Saúde Coletiva. “O momento foi muito relevante para agregar novos conhecimentos. Gostaria de agradecer a toda a coordenação do curso por todo empenho”, comenta a estudante Fernanda Farias.
O encontro foi organizado pela professora Cleisimary Evangelista da disciplina de Saúde Coletiva em Educação Física.
Veja também a Roda de conversa com a atleta Duda Lisboa.