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Coronavírus: quando o paciente deve recorrer aos hospitais?

Segundo o médico, Brunno Goes, a ida indiscriminada aos serviços de urgência pode gerar uma sobrecarga no sistema de saúde

às 14h12
Imagem: Freepik
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De infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. Os sintomas do novo Coronavírus podem variar em cada caso. Entre os mais comuns da Covid-19 estão a tosse, febre, coriza, dor de garganta e dificuldade de respirar. As manifestações clínicas podem começar de forma leve, assim como evoluir gradualmente. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS, a maioria dos pacientes com COVID-19 são assintomáticos. Este número pode chegar até 80%. Já em cerca de 20% dos casos, os pacientes podem requerer atendimento hospitalar, por apresentarem dificuldade respiratória e, aproximadamente 5%, podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória.

Mas, diante dos sintomas, quando o paciente deve recorrer aos hospitais? O médico do trabalho do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT – da Universidade Tiradentes, Brunno Goes, orienta que pacientes com sintomas leves devem permanecer em casa. “A ida indiscriminada ao serviço de urgência dos Hospitais, pode levar a uma sobrecarga no sistema de saúde, e também pode aumentar o contágio para outros pacientes”, declara.

“Pacientes com tosse, febre, coriza e dor de garganta devem ficar em casa em repouso e com uma alimentação adequada. Já àqueles que apresentam falta de ar ou dificuldade de respirar, devem procurar um serviço médico”, acrescenta. 

Para o Ministério da Saúde, em caso de diagnóstico positivo para Covid-19, o paciente deve, entre outras recomendações, ficar em isolamento domiciliar por 14 dias. 

Máscaras para prevenção do coronavírus

Desde a última semana, Sergipe adotou, entre outras medidas obrigatórias para a prevenção do novo coronavírus, o uso de máscaras não cirúrgicas de proteção respiratória pela população geral para circulação externa. “O distanciamento social associado ao uso de máscara facial são medidas com grande impacto na diminuição de incidência da doença”, salienta o médico. 

“Especialistas apontam que mesmo pequenas medidas para reduzir transmissões, especialmente quando combinadas com medidas preventivas adicionais, que são absolutamente necessárias”, enfatiza Brunno.

Além da utilização de máscaras, o médico lembra outras formas de prevenção. “Adotar as medidas de higiene respiratória, como cobrir o nariz ea boca com cotovelo flexionado em caso de tosse ou espirro, utilizar lenço de papel descartável para higiene nasal e descartar imediatamente, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca e realizar a higienização das mãos com água e sabonete ou preparação alcoólica a 70%”, finaliza. 

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