Por Raquel Passos
Temáticas sensíveis ao Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA -, que representam a defesa dos direitos infanto-juvenis nos mais variados aspectos, serão tratados nos próximos dias 15, 16 e 23, no evento “Diálogos Digitais: Em tempos de pandemia, 30 anos do ECA: sobre o que precisamos conversar?”.
Com o objetivo de garantir o protagonismo juvenil, a programação do Diálogos Digitais é extensa e tem a participação de especialistas do Serviço Social, Direito e Psicologia, além de promotores de justiça e ativistas da infância e adolescência, contribuirão para a qualificação do diálogo e o aprimoramento da sensibilização do público em geral.
Transmitido pelo Youtube da Universidade Tiradentes – Unit -, o evento é gratuito, voltado para toda sociedade civil e conta com a parceria do Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – Fórum DCA/Sergipe, que celebra os 30 anos de criação do ECA, e do Fórum da Erradicação do Trabalho Infantil de Sergipe.
A situação de pandemia ampliou a violência doméstica vivenciada nos últimos meses em todo o mundo, por conta da pandemia e o isolamento social, a fragilidade da criança é acentuada e deve ser debatida em profundidade.
“Ela e o adolescente são desprovidos. Precisam de acompanhamento para cumprirem seus deveres e terem acesso aos seus direitos. Como o assistente social é um mediador das políticas públicas; muitos assistidos acham que é bondade, mas este profissional leva orientação para este público. É mediador, facilitador com a rede para encaminhamento preciso”, explica a coordenadora do curso de Serviço Social da Unit, professora Gilmara Rezende, a assistente social, especialista em organização e gestão de políticas públicas.
E foi por meio do ECA que realmente a sociedade conseguiu firmar os direitos da criança e adolescente. “Há 30 anos, ele veio para reafirmar a importância deles para a sociedade civil. Trazemos a discussão para a Unit para ampliar o debate e alcançar pessoas das mais variadas áreas do conhecimento, afinal, há crianças em todas as circunstâncias, e em praticamente todos os lares. O ECA traz toda sua leitura à importância das políticas públicas, à não negligência e contra o trabalho infantil. É direito nosso enquanto sociedade cuidar das crianças e adolescentes e permanecer com essa discussão”, afirma professora Gilmara.
Para participar do evento gratuito, basta se inscrever neste link: https://hs.unit.br/live-dialogos-digitais.
Programação
Nos três dias de evento, há quatro mesas redondas que permeiam o tema central do encontro do dia.
Dia 15/7
Das 19h às 21h: abertura do evento
Tema: Em tempos de Pandemia, 30 anos do ECA: desafios da participação social na proteção de crianças e adolescentes.
Dia 16/7
A partir das 14h30
Tema: Drogas – conversar não ofende!
Mesas redondas: Proteção de crianças e adolescentes na Internet; Protagonismo infantojuvenil e igualdade racial; Sexo é tabu? Como prevenir abuso sexual e gravidez na adolescência?
Dia 23/7
A partir das 14h30
Tema: Isolamento social e doenças mentais: o suicídio infanto-juvenil.
Mesas redondas: Isolamento social de doenças mentais: o suicídio infantojuvenil; Criança não é de rua; Rede de Proteção e o papel da Educação; Políticas públicas, orçamento e terceiro setor
Confira programação completa aqui.