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Semana Mundial de Aleitamento Materno discute acolhimento de mulheres

Transmitida pelo canal do Youtube da Universidade Tiradentes, programação vai até sexta, 07

às 20h14
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Acolher foi a entonação da abertura da 29º Semana Mundial do Aleitamento Materno, nesta segunda-feira (03). Transmitido pelo canal dou Youtube da Universidade Tiradentes, o evento segue até sexta-feira, dia 07, reunindo acadêmicos de medicina, de enfermagem e profissionais da área da Saúde e compõe os eventos do agosto dourado, mês que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação.

Participando pela quinta vez do evento, em parceria com Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), a Universidade Tiradentes abriu o debate com os coordenadores dos cursos de Medicina, Richard Cabral, e de Enfermagem da Unit Farolândia, Maria da Pureza.

“Falar de amamentação é falar de amor. O aleitamento materno pode ajudar na promoção à saúde, é capaz de aumentar o desenvolvimento cognitivo, previne doenças crônicas. Parabéns a nossos professores e alunos por promoverem esse evento com tema tão importante”, declarou professor Richard.

A mesa virtual de debates, já que o evento será todo virtual este ano por conta da pandemia do novo coronavírus, contou também com a presidente da Sociedade Sergipana de Pediatria, Ana Jovina Barreto; a professora do curso de Medicina da Unit e presidente do comitê de aleitamento materno da Sociedade Sergipana de pediatria, Izailza Matos; a diretora clínica do Hospital Santa Isabel, Débora Leite; a assistente social e sanitarista, Helga Muller; a enfermeira e professora do curso de Enfermagem da Unit, Silvia Atanasio e a psicóloga e doula, Silvia Anjos.

Silvia Anjos provocou a discussão sobre o conceito pré-existente de que a mulher precisa dar conta de muitas tarefas, como trabalho, maternidade, rotina doméstica entre outros. Segundo ela, é preciso se liberar do ideal de produtividade para que a mulher consiga se conectar com o bebê e com a amamentação.

“Precisamos quebrar o ideal de que para ser uma mãe boa precisa dar conta de tudo. Também precisamos compreender que a mulher no puerpério está em conexão perfeita com o bebê. Nossas habilidades racionais começam a não ser tão ativas no primeiro ano de vida da criança. Isso é uma proteção biológica para que a mulher continue no lugar de cuidado com o bebê. Tem que soltar o ideal de mãe produtiva, de que tem que voltar para o trabalho imediatamente. Depois da consciência dessas duas grandes verdades, é possível enxergar quem é a rede de apoio”, afirmou.

Sobre as dificuldades na amamentação e a pressão emocional do puerpério, período que se estende de 45 a 60 dias após o parto, Silvia Atanasio ressaltou a importância de ouvir a mulher e de acolhê-la em suas escolhas, seja de amamentar ou não.

“A primeira coisa que faço quando atendo é perguntar se a mãe quer amamentar. Temos que saber o que ela quer e se colocar como apoio, sem julgamento. O consultor, o profissional de saúde que está empoderando essa mulher recém-mãe tem que ser apoio. Eu falo para os meus alunos que 70% do aleitamento é apoio psicológico e 30% é técnica. Se a mulher consegue apoio, ela fica forte para desbravar a amentação”, ratificou.

A programação da 29º Semana Mundial do Aleitamento Materno  pode ser conferida aqui. Para ter acesso ao conteúdo completo, clique aqui.

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