As descobertas e possibilidades da Introdução Alimentar infantil foram temas de aula da Liga Acadêmica de Enfermagem em Aleitamento Materno (LAEAMA) do curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes de Itabaiana na noite desta quinta-feira, 08. Transmitida pelo google meet, o evento atraiu alunos da área de saúde, puérperas e pais.
Nutricionista materno infantil, Bruna Menezes explicou como deve ocorrer a Introdução Alimentar, sinais de prontidão do bebê, texturas de alimentos e a variedade de nutrientes que esse processo de aprendizagem deve ter.
“Até um ano, a fonte energética do bebê é o leite. As mães acham que com a Introdução Alimentar, o alimento passa a ser a fonte energética, mas não, é o leite! Não aconselhamos suco de fruta até um ano, uso de mel até dois anos, sal, leite e derivados”
“É importante reforçar que o leite materno é um alimento completo e tem todos os nutrientes que a criança precisa. O sucesso da IA é afeto, paciência e, sobretudo, a rede de apoio que se monta durante a gestação e depois do parto”, disse.
Interferência
Bruna informou que o papel dos pais é fundamental nesse processo e fez recomendações.
“Temos que observar se o bebê tem os sinais de prontidão e um deles é o movimento de pinça com as mãos. A sustentação ao sentar também é outro sinal. Alguns pais forçam a alimentação, não é recomendado. É importante que a família identifique qual método a criança se identifica para que não tenha problema na Introdução e isso gere outras dificuldades no crescimento”.
Métodos
A profissional explicou os métodos tradicional, no qual a criança não tem autonomia ao ingerir o alimento; o participativo, no qual a família auxilia e o BLW, que a criança tem autonomia e interação com os alimentos.
“Ter memorias afetivas com nossa infância, lembrança de comidas, estabelecer uma boa relação com a comida é muito importante e isso é formado na infância”.
Keyla Bessa Pinto é professora e presidente da Liga Acadêmica de Enfermagem em Aleitamento Materno (LAEAMA). Ela explicou que o objetivo da aula é desmitificar a IA.
“Queremos trazer uma desmistificação do processo de introdução alimentar (IA), e esclarecer dúvidas sobre o assunto, tornando o processo mais fácil para mulheres que vivenciam o momento e preparar acadêmicos para algumas orientações pertinentes. Tudo no processo da IA deve ser individualizado à criança, visto que ela já demonstra algumas preferências no processo de conhecimento dos alimentos”.