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Brasil melhora quatro pontos na posição no Índice Global de Inovação

Especialista considera que, apesar da inovação não ser necessariamente na área de tecnologia, parte das inovações está ligada a ramo da computação das engenharias.

às 17h09
Foto: Agência Brasil
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Mesmo com a pandemia e a paralisação econômica, o Brasil ficou na 62ª posição o Índice Global de Inovação (IGI), em 2020, subindo quatro posições na comparação com 2019, quando o país ficou na 66ª colocação no ranking que abrange 131 países. Os números são Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO, na sigla em inglês).

Na avaliação do coordenador dos cursos de Computação da Universidade Tiradentes, professor Fábio Gomes Rocha, apesar da inovação não ser necessariamente na área de tecnologia, parte das inovações está ligada a ramo da computação das engenharias.

“A área tem contribuído nesse sentido de criação de novos negócios. Por exemplo, nós temos negócios como Uber e Netflix que são negócios oriundos da área de tecnologia”.

Questionado sobre a contribuição dos cursos da área de computação para esse índice, Fábio destacou as disciplinas que trabalham o desenvolvimento de startups e o Innovation Center, primeiro Centro de Inovação de Sergipe cujo objetivo é fomentar a cultura do empreendedorismo.

“Temos que estimular para que nossos alunos sejam inovadores. Para isso, fizemos a reformulação dos currículos do ponto de vista que o curso atende. Por exemplo, a área de empreendedorismo, startup”.

Administração

Já para o coordenador do curso de Administração da Unit, professor José Walter Filho, a contribuição da área de negócios para o avanço da posição do Brasil no Ranking do Índice Global de Inovação (Global Indez Innovation – GII) tem sido significativa.

“A busca intensiva pelas empresas em conhecer os interesses e necessidades dos seus clientes e com isso criar novas tendências ou soluções de negócios que modifiquem radicalmente a vida dos consumidores geram diferencial competitivo de sucesso no mercado. O avanço do Brasil no GII está pautado em um desempenho melhorado em quatro das sete áreas analisadas que conferem a pontuação do ranking, que são sofisticação de Mercado (Business Sofistication), infaestrutura (Infraestructure), capital humano e pesquisa (Human Capital &Research, e produção de conhecimento e tecnologia”, afirmou.

Inovação

A sofisticação de mercado é diretamente alinhada com a área de negócios e os seus esforços em produzir inovação. Professor José Walter explicou que a grande escala de mercado é uma força atrativa.

“Como exemplos, merecem destaque as iniciativas de startups que atuam no agronegócio, com a utilização de Inteligência Artificial para acompanhar o plantio e cultivo em plantações, big data, drones, pesquisas melhoramentos genéticos de cultivares pela Embrapa; nos negócios, aplicação dessas tecnologias por startups nas áreas de Finanças”.

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