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Hard skills x Soft skills: quais os novos desafios para o educador? 

Empresas buscam profissionais requalificados mas, principalmente com habilidades comportamentais

às 20h24
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“O profissional de educação precisa se reinventar e a habilidade mais necessária é aprender a desaprender”. A afirmação é da especialista em Comunicação Empresarial, com MBA em Gestão de Pessoas, Dilza Mélo.

A tutora da Unit EaD, indica ainda que para o profissional que educa, da alfabetização ao universitário, há novas exigências de mercado e que tem sido necessário se desfazer de determinadas estruturas pedagógicas, a exemplo da prática em sala de aula, para investir em uma convergência virtual.

“É necessário desaprender. É como se estivéssemos presos a algo e que nesse momento precisamos excluir. Aquela estrutura a qual estávamos apegadas precisa de uma nova estrutura. É preciso repensar o tradicional”, desafia.

Há seis meses, o Fórum Mundial Econômico, apresentou uma pesquisa com as características do profissional que será mais demandado nos próximos cinco anos.  Os dados apontam para profissionais com as chamadas soft skills, que são habilidades comportamentais.

“Essa perspectiva trouxe movimento ao mercado de trabalho, principalmente para quem atua com Recursos Humanos”, diz.

A partir dessa nova condição, a inquietante pergunta é: o que o profissional precisa ter ou como precisa se comportar daqui para frente no mercado de trabalho?

“É um cenário incerto, instável, inseguro que, de certa forma, desestabiliza emocional, financeira e profissionalmente. Precisamos buscar resiliência e um novo posicionamento para encararmos esses desafios que o mercado de trabalho apresenta. Sejam educadores ou em quaisquer outras profissões, é preciso ter novos conhecimentos, novas teorias, novos autores, mas não basta somente conhecer. Para desenvolver habilidade é preciso atitude, enfrentar ambientes desconhecidos, se dobrar uma nova aprendizagem”, aponta.

De acordo com Dilza Mélo, o mercado busca pessoas com um bom currículo, mas que tenham procedimentos éticos, que valorizem o ser humano, respeito e que correspondam, até mesmo, à ética da empresa. E mais, que sejam criativas, talentosas, ambiciosas, ágeis, apresentem o desejo de trabalhar e de pertencer ao time.

“Algumas empresas ainda contratam apenas por causa do currículo. Muitas vezes o candidato tem uma graduação, duas pós-graduações, até um mestrado, um doutorado, mas não tem prática do dia a dia do mercado de trabalho e quando a pessoa se depara com aquela situação, não consegue, em alguns momentos, corresponder ao que a empresa espera. Essa questão comportamental entra de maneira muito forte. Existe uma máxima no universo administrativo que é: ‘contrata-se pelo currículo, demite-se pelo comportamento’. Então, mais do que nunca, o momento exige novo comportamento do profissional”, finaliza.

 

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