Explorando uma área pouco conhecida da Biomedicina, o jovem egresso da Universidade Tiradentes, Sandro Allan, teve o seu primeiro contato com a Medicina Nuclear através de estágio extracurricular. Ele iniciou o curso em 2017, e, após se interessar ainda mais pela área nuclear, o jovem foi em busca de novos desafios na cidade de São Paulo onde conseguiu um estágio e atualmente trabalha de forma efetiva em tempo integral na Dimen Diagnóstico Médico Nuclear.
“Na metade do curso, acabei caindo em uma área em que eu caí de paraquedas chamada de medicina nuclear. Esse contato que era mais por curiosidade se transformou em um ano e seis meses de estágio, cheios de muito conhecimento e aprendizados na Clínica de Medicina Nuclear Endocrinologia e Diabetes – CLIMEDI. Quando chegou o momento de decidir qual habilitação escolher, apostei em Imagenologia e na vontade de conhecer coisas novas me lancei, durante a pandemia, para fazer o Estágio Curricular em São Paulo”, explica Sandro.
Após iniciar o estágio, o jovem logo foi recompensado com a oportunidade de ser efetivado pela empresa, trabalhando em setores da Medicina Nuclear, PET-CT e Iodoterapia, Sandro pode correlacionar seu trabalho junto às várias disciplinas lecionadas durante o curso na Unit como como farmacologia, bioquímica, endocrinologia, anatomofisiologia e física
“A medicina nuclear conta com um setor bem plural em relação aos casos clínicos e exames que aparecem na rotina. A maior diferença que se tem logo de cara é que trabalhamos com radiação injetável para marcar determinado órgão ou tecido que se quer visualizar e avaliar seu funcionamento. A aplicabilidade da medicina nuclear vai desde o diagnóstico de um simples refluxo em bebês até o diagnóstico de uma metástase ou, por exemplo, auxiliar em cirurgias radioguiadas por aparelhos capazes de captar a radiação injetada na paciente e indicar o local da lesão com maior precisão, campo o qual muitos biomédicos não sabem que podem atuar”, completa.
Sandro reitera que, com tantas novas tecnologias surgindo, ele acredita que a área da imagem deve se tornar cada vez mais específica, necessitando de profissionais capacitados. “Seja na medicina nuclear ou em outros setores, como também em outros campos de atuação, a Biomedicina é extremamente necessária para a saúde pública em todo o mundo”.
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