“A propaganda é a alma do negócio”. Quem nunca ouviu essa frase? Sendo verdade ou não, fato é que nenhum negócio que se preze a dispensa. Sua relevância é tamanha que merece um dia mundial para ser lembrada. O 4 de dezembro é marcado no calendário pelos profissionais deste segmento para celebrar o dia da profissão, que lembra o primeiro congresso profissional da categoria, no ano de 1936, em Buenos Aires (Argentina), mas passou a ser comemorado mundialmente desde os anos 1970.
O investimento em propaganda ajuda a fixar um produto na mente do consumidor e a fazê-lo líder em vendas em sua categoria, ainda que seu produto seja muito similar ao concorrente. Além disso, ela constrói marcas, faz história, vira comentário no barzinho ou estudo de caso nas faculdades.
Há quem diga que é a propaganda que move a economia, por estimular a concorrência e o desenvolvimento de novos e melhores produtos para anunciar. Com a propaganda e o marketing, marcas passaram a representar valores, crenças, atitudes, observados bem de perto pela sociedade, que não se deixa mais levar e acreditar em propagandas que parecem bonitas, mas têm missões vazias. Hoje, o consumidor quer marcas com propósitos.
Indústria da propaganda
E não se trata de algo abstrato, mas de uma indústria muito grande e rentável. O investimento global em publicidade previsto para este ano que termina, em todo o mundo, foi de US$ 634 bilhões, 10,4% maior do que em 2020. Os dados são do relatório Ad Spend Report, que apontou ainda que a queda nos negócios publicitários ocasionada pela pandemia da Covid-19 não foi tão grave quanto se previa.
A crise sanitária criou novas tendências como o aumento do investimento no digital, algo que deve permanecer por mais tempo. Nesta área o montante estimado supera os US$ 311 bilhões até o final do ano, um aumento de mais de 15%. Números impressionantes de uma indústria que, no Brasil, conta com modelos diversificados como as Consultorias Agência, anunciantes Agência e as Agências 2.0, segundo o mapa de agências de propaganda do Brasil divulgado pela revista Meio & Mensagem, a principal especializada no segmento.
Novas tendências
Vale ressaltar que o modelo de Agência 2.0 abrange as agências tradicionais que passam pelo inevitável processo de transformação digital. Outra tendência forte do mercado brasileiro é o modelo híbrido de trabalho, que já é o mais adotado pelas agências, segundo pesquisa realizada pelo Sistema Sinapro/Fenapro (Sindicato das Agências de Propaganda e Federação Nacional das Agências de Propaganda). No levantamento realizado com 288 agências, de 16 estados e do Distrito Federal, 41% das agências já estão operando no modelo híbrido após o avanço da vacinação no País e da flexibilização dos protocolos de prevenção à Covid-19.
Asscom | Grupo Tiradentes