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Cirurgião-dentista é o mais indicado para o tratamento da halitose

O uso de máscaras por causa da pandemia fez muita gente descobrir o mau hálito, que na maioria das vezes é causado por problemas na boca

às 21h18
Em cerca de 90% dos casos, as causas da halitose, também conhecida como “bafo” ou mau hálito, estão em problemas na boca (Reprodução)
Em cerca de 90% dos casos, as causas da halitose, também conhecida como “bafo” ou mau hálito, estão em problemas na boca (Reprodução)
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Cerca de 50 milhões de brasileiros sofrem com a halitose, nome dado ao desagradável mau hálito. A situação, muitas vezes constrangedora, não chega a ser uma doença, mas uma condição anormal que pode ser passageira, intermitente ou contínua. Também pode indicar um problema de saúde ou alteração fisiológica. Mas o importante é que tem tratamento

Os dados acima representam aproximadamente 30% da população e foram divulgados pela Associação Brasileira de Halitose (ABHA). Diante de tamanha abrangência, a entidade realiza anualmente uma campanha informativa e de conscientização da população sobre a saúde do hálito, o diagnóstico de halitose e sua prevenção. 

A grande maioria dos casos, perto dos 90%, têm origem na boca, onde vivem centenas de bactérias com diferentes necessidades nutricionais. O hálito é o odor expirado pelos pulmões, boca e narinas. Quando ele tem cheiro desagradável é um sinal de desequilíbrio no organismo. Sem o cuidado necessário, o problema pode se tornar crônico. 

Diagnóstico

Dizer a alguém que o hálito dela está alterado não é a coisa mais fácil de fazer, mas com certeza fará um benefício a ela, pois há casos em que a pessoa ainda não se deu conta da situação. Outras não se encorajam a procurar um dentista por vergonha do odor que exala de sua boca. Muitas vezes tentam mascarar o problema com balas, chicletes e enxaguantes bucais.

O que elas devem saber é que a questão pode ser uma halitose transitória, por alteração no organismo ou uso de medicamentos, e pode até desaparecer sem tratamento. Mas também é preciso estar ciente da existência de casos de halitose contínua, ou seja, que está presente há muito tempo. 

Para ter certeza da situação, chegando a um diagnóstico correto, é importante procurar um cirurgião-dentista. O trabalho destes profissionais é fundamental no controle, prevenção e tratamento da halitose, pois a maioria dos casos de mau hálito tem origem na cavidade bucal, acompanhada ou não de alterações sistêmicas.

Uso de máscaras

No período pandêmico, após o uso obrigatório das máscaras faciais, surgiram relatos da presença de odor desagradável preso ao tecido ou material delas. As pessoas que buscaram orientação profissional descobriram a halitose pré-existente. Outras perceberam se tratar somente do uso inadequado do item de proteção, como passar muito tempo sem fazer a troca necessária. 

As máscaras absorvem diferentes odores da alimentação, de espirros, de produtos utilizados na pele, além da saliva. Em alguns casos, o que foi percebido nem sempre é apenas o hálito. Em caso de dúvida, as pessoas devem procurar ajuda para a solução. E não devem ter vergonha, pois se trata de algo muito comum. Especialistas indicam que 90% da população já teve ou terá halitose em algum momento da vida.

Asscom | Grupo Tiradentes

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