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Como o comércio exterior funciona e movimenta a economia do mundo

A globalização estimula cada vez mais o comércio externo, que segundo professor, considera as necessidades e os potenciais de cada país

às 18h37
O funcionamento do comércio entre países segue os moldes do mercado interno convencional (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
O funcionamento do comércio entre países segue os moldes do mercado interno convencional (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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Um dos grandes motores das relações internacionais e dos interesses de cada país está no Comércio Exterior, atividade comercial caracterizada de troca de produtos e serviços entre os países, seja através da venda um bem ou serviço (exportação) ou pela compra (importação). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realiza a soma financeira destas operações de compra e venda, que resultam no Produto Interno Bruto (PIB) do país. Além disso, é o comércio externo que planeja e acompanha as atividades e índices de importação e exportação, controla o fluxo documental das operações e dos regimes alfandegário e cambial.

O professor Joebson Silva de Oliveira, coordenador do curso de Administração do Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco), explica que a globalização foi o que mais fomentou o comércio exterior, o que não é um fenômeno recente. “O desenvolvimento desse comércio foi impulsionado pelo fenômeno da globalização, que teve origem no século XVI com as grandes embarcações. Atualmente, o comércio exterior representa boa parte das operações comerciais do Brasil, por exemplo. Ao longo do tempo foram criadas organizações que visam promover e facilitar a relação entre os países como a União Europeia e o Mercosul”, frisa.

Joebson conta, inclusive, que o comércio exterior segue os mesmos moldes do mercado interno convencional. “No comércio exterior as compras e transações levam em consideração a necessidade de cada país e seu poder de barganha para garantir a aquisição de variados produtos, serviços e melhores preços. As operações envolvem uma complexa e robusta estrutura logística que vai desde a comunicação entre as partes até os meios de transportes que serão utilizados nas entregas”, detalha.

O comércio exterior é vasto e tem muita importância no andamento da economia e das relações internacionais, mas ainda é muito sensível a toda e qualquer mudança que venha a ocorrer em qualquer uma das partes envolvidas, sejam mudanças ambientais, políticas, econômicas ou sanitárias. Para o professor, tais interferências exigem “que os países busquem uma excelente relação de proximidade”, antecipando-se a eventuais riscos de não-abastecimento ou não-atendimento de uma determinada demanda. 

Além disso, o e-commerce, termo utilizado para designar a compra e venda de itens realizados exclusivamente pela internet e que ganhou evidência durante a pandemia, fez com que o comércio exterior ganhasse ainda mais força. “O comércio digital reduziu enormes infraestruturas a poucos cliques. É um fenômeno que permite que independente do seu tamanho, uma empresa que tenha visão global, seja capaz de vender para o mundo todo”, finaliza Joebson.

Asscom | Grupo Tiradentes

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