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Mesmo com Brasil com baixa expectativa, PIB sergipano deverá crescer

Produto Interno Bruto (PIB) em Sergipe deve crescer mais de 4% em 2022, segundo projeção. Taxa de crescimento é maior que a do Brasil

às 14h02
Imagem: Freepik
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De acordo com a estimativa do Fundo Monetário Nacional (FMI), a economia brasileira deve ter crescimento próximo a zero em 2022. Alinhado às expectativas do mercado financeiro, o fundo agora projeta, no relatório “World Economic Outlook“, uma alta de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB) do país este ano. Já no cenário estadual, segundo análise macroeconômica da MB Associados/4E Consultoria,  o PIB de Sergipe deverá crescer mais de 4%, primeiro entre os estados do país junto com a Paraíba em 2022. 

O aumento proporcional projetado para o PIB sergipano é maior do que o do Brasil, que varia entre 0% (MB Consultoria), 0,58% (Focus/Banco Central) e 1,4% (OCDE). Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB de Sergipe foi de R$ 44,69 bilhões em 2019 e apresentou crescimento em volume de 3,6% em relação ao ano anterior. Foi o 5º maior crescimento entre os estados brasileiros.

Os setores responsáveis pelos bons índices econômicos do estado foram serviços, indústria e agropecuária. O setor industrial, por exemplo, concluiu o ano com um valor corrente de R$ 7,08 bilhões e uma taxa de crescimento de 5,6%. Dentre as atividades que compõem o setor, merece destaque a construção civil, com incremento de 12,8%. Outra atividade que merece destaque é a indústria de transformação, com 9,5%. A atividade ‘produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana’ também apresentou crescimento, 3,1%. Apenas a indústria extrativa mineral apresentou queda.

Já o cálculo de tudo o que Sergipe produziu dividido pela sua população mostra que o sergipano obteve a maior renda média do Nordeste. Com uma população de 2.110.867 habitantes, o PIB per capita do estado alcançou R$ 13.180,93, sendo superior a dos outros oito estados do Nordeste e deixando para trás estados maiores como Pernambuco (R$ 13.138,48) e Bahia (R$ 11.832,33).

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