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31% dos brasileiros acreditam que a dengue deixou de existir durante a pandemia

O número de casos notificados foi baixo em 2021. No entanto, a doença teve um aumento em 2022.

às 12h16
Foto: Freepik
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Dados da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) revelam que 31% dos brasileiros acreditam que a dengue deixou de existir durante a pandemia de covid-19. A Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) mostra que houve baixa atividade da dengue em 2021. O caráter sazonal, o isolamento social e o efeito da pandemia de covid-19 nas ações de controle do Aedes aegypti influenciaram no número de notificações de dengue.

Para os pesquisadores, o fato da população acreditar que a dengue deixou de existir durante a pandemia de covid-19, pode levar ao afrouxamento das ações de controle e de prevenção, aumentando o risco de adoecimento. Pouco mais da metade dos entrevistados da pesquisa afirmam ter adotado mudanças em casa para evitar a proliferação do mosquito. 

Dois mil brasileiros foram entrevistados para a pesquisa da SBI. Entre eles, 30% responderam que já tiveram dengue e 70% afirmaram conhecer alguém que já teve a doença. Durante todo o ano de 2021, foram contabilizados 544 mil casos prováveis de dengue. Já entre janeiro e abril de 2022, o Ministério da Saúde registrou 542.038 casos prováveis da doença.

A dengue tem se espalhado para novos territórios. Segundo o Ministério da Saúde, nas notificações dos casos de dengue representa um aumento de  95%. As regiões com maior incidência são Centro-Oeste, Norte e Sul. Desde o final do ano passado, diversos estados registraram tempestades, contribuindo para o acúmulo de água e proliferação do mosquito.

Como prevenir a dengue

O Aedes aegypti tem se caracterizado como um inseto de comportamento estritamente urbano, sendo raro encontrar amostras de seus ovos ou larvas em reservatórios de água nas matas. Qualquer epidemia de dengue está diretamente relacionada à concentração da densidade do mosquito, ou seja, quanto mais insetos, maior a probabilidade delas ocorrerem. Para prevenir a dengue é preciso evitar a sua multiplicação e eliminar latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos de vasos de plantas ou qualquer outro que possa armazenar água.

*com informações de Agência Brasil, FioCruz, CNN Brasil, Butantan e Correio do Povo

 

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