O artesanato para a terceira idade é visto como uma terapia ocupacional, mas acabou se tornando uma oportunidade de geração de renda extra para muita gente. Com o intuito de superar as perdas e incertezas que a pandemia do Covid-19 provocou, a assistente administrativa da Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Tiradente (Unit), Marilene Vieira da Silva, procurou no artesanato o conforto para encarar os dias de isolamento e tem na produção de tapetes uma verdadeira terapia
Desde sempre ela se mostrou habilidosa na confecção de artesanatos e trabalhos manuais. Começou a fazer artesanato ainda na escola, produzindo peças de etamine, ponto cruz e agulha mágica. Na vida adulta passou a trabalhar como costureira para garantir uma renda extra. “Antes na escola, a gente aprendia artesanato. Gostava muito de fazer, e como estava em casa isolada por causa da pandemia, lembrei de quando era criança e fazia artesanatos. Aí foi quando voltei a fazer essas coisas”, conta Marilene Vieira.
A assistente administrativa dedica seu tempo livre na criação das peças artesanais, e foi através de vídeos no Youtube que ela começou a fazer os tapetes bordados. Para ela, o trabalho manual era uma terapia ocupacional para enfrentar o período de isolamento social. “Um dia que estava buscando novos desenhos no Youtube surgiu um vídeo sobre os tapetes bordados. Me interessei e comecei a fazer. A noite ou nos fins de semana, eu faço os tapetes. Enquanto assisto minha novela, vou fazer um bordado, costurar, bordar. Aproveito esse tempo pra distrair a mente e assim vão surgindo ideias para novos modelos”, explica Marilene Vieira.
O próximo passo para Marilene é tornar as peças produzidas por ela conhecidas. Para isso, criou um perfil no Instagram, o Tufting Caju. “Eu posto no Instagram fotos das peças. Tem um vídeo que eu mostro como faço o acabamento. Mas quero expor meu trabalho em feirinhas, pois é uma maneira de vender minhas criações”, conta Marilene Vieira da Silva.