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Programa de Saúde e Ambiente consolida nota 5 em avaliação Capes

O programa recebeu nota 5, importante indicador da qualidade e no cumprimento do objetivo de formar profissionais e contribuir com a ciência.

às 12h15
A coordenadora do programa, doutora Margarete Zanardo Gomes. (Foto: André Moreira/Saúde)
Agenor desenvolve tese sobre avaliação do efeito antitumoral de formulações lipossomais.
O doutorando em Saúde e Ambiente, Agenor Gomes dos Santos Neto.
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Através da avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente da Universidade Tiradentes (PSA/Unit) consolidou seu compromisso em formar recursos humanos altamente qualificados aptos a promover o desenvolvimento científico. O programa recebeu nota 5, que no critério de avaliação significa ‘muito bom’.

Para o coordenador da pós-graduação stricto sensu, doutor Álvaro Silva, a consolidação do PSA na avaliação significa que as estratégias foram efetivas. “A nota 5 representa uma excelência nacional de grande importância no cenário nacional. É uma nota a se comemorar, pois poucos programas chegam a esse patamar. O significado é de total interesse dos docentes e apoio institucional. Apesar do momento conturbado a partir de 2020, a Unit através de sua gestão, docentes e discentes fizeram a diferença na educação brasileira e mais especificamente na Pós-Graduação Stricto Sensu”, comenta.

“O PSA manteve o conceito ‘muito bom’ (conceito máximo) em todos os itens da avaliação. Na avaliação de 2021, cujo resultado foi divulgado recentemente, contabilizamos 38 doutores formados e inseridos no mercado de trabalho, tanto na área educacional quanto em cargos de gestão pública e em empresas. Este é, de fato, um importante indicador da qualidade do programa de pós-graduação, cujo objetivo principal é formar profissionais que contribuam para o desenvolvimento social, científico e tecnológico do país e da região”, diz a coordenadora do programa, doutora Margarete Zanardo Gomes.

Segundo ela, o trabalho coletivo de professores e alunos também contribui para a contribuição do programa para a pesquisa. “O desempenho dos docentes quanto o envolvimento dos discentes e egressos mostraram um crescimento expressivo, com destaque para a  produção científica, inovação tecnológica e na internacionalização. O PSA vem ampliando progressivamente sua visibilidade no cenário nacional e internacional através de parcerias, intercâmbios, convênios e projetos bilaterais que resultam na melhoria quali-quantitativa da produção acadêmica”, acrescenta.

Experiência

O doutorando em Saúde e Ambiente, Agenor Gomes dos Santos Neto, desenvolve tese sobre avaliação do efeito antitumoral de formulações lipossomais. Ele concorda que o programa é um dos melhores do Brasil. “Esse mérito se deve à sua estrutura curricular, construída com a finalidade de preparar o profissional para o mercado de trabalho. Além disso, os professores que compõem são profissionais altamente capacitados e influenciam positivamente em todo o funcionamento do programa. Esses motivos já são suficientes  para descrever o nível de excelência do PSA”, afirma.

“Participar do PSA é grandemente importante, uma vez que contribui para a formação especializada, desenvolvendo a capacidade de criação e utilização das habilidades de pesquisa para a resolução de problemas de interesse regional através de condutas interdisciplinares. No meu caso, todos estes aspectos me permitem ser um profissional diferenciado e preparado para o mercado de trabalho”, conclui Agenor.

O programa

O PSA é um programa da área interdisciplinar, que busca o entendimento e solução de problemas complexos. “Embora existam diversos programas com característica interdisciplinar, ainda são poucos os cursos de mestrado e doutorado no país que se debruçam sobre questões pertinentes à interface saúde e ambiente. O PSA foi o primeiro programa de pós-graduação em saúde e ambiente no país a alcançar o conceito 5 e passou a contribuir com outros centros de ensino e pesquisa no sentido de disseminar esta expertise”, reforça a coordenadora do programa.

O programa conta com três linhas de pesquisa que debatem desde as questões ambientais (sejam elas naturais ou sociais) que têm implicações no desenvolvimento humano e na saúde da população, passando pelo estudo e intervenção das enfermidades e agravos com impacto regional, até a prospecção e desenvolvimento de novos fármacos e medicamentos com origem na biodiversidade regional.

A responsabilidade social tem sido uma premissa dos trabalhos desenvolvidos pelo PSA desde sua origem. Há projetos de pesquisa e extensão associados a políticas públicas em parceria com secretarias estaduais e municipais das áreas (saúde e ambiente), além de promover continuamente capacitações para gestores e profissionais/estudantes  em parceria com órgãos públicos como o Ministério da Saúde.  Também são realizadas ações coletivas de extensão, como campanhas ambientais, projetos de popularização da ciência e colaborações nacionais e internacionais.

 

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