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CIPA no Ar: ação envolve colaboradores em alusão ao Outubro Rosa

Durante o Outubro Rosa, a Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (CIPA), do campus Farolândia, realiza bate-papo com mastologista.

às 12h27
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Durante o Outubro Rosa, a Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (CIPA), do campus Farolândia da Universidade Tiradentes (Unit), realiza campanha de prevenção ao câncer de mama. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. 

Por meio da distribuição de marcadores de página rosa com a frase ‘nós apoiamos esta causa’ em alusão à campanha. Para maior alcance dos colaboradores, a Cipa uniu-se à Diretoria de Recursos Humanos, o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e Departamento Médico da instituição, convidou a médica mastologia, Dra. Paula Cristina Saab, para um bate-papo na última terça-feira, 25.

Na ocasião, a colaboradora Dariele Melo compartilhou sua experiência quando descobriu o câncer de mama quando fazia o autoexame. “Eu não imaginava que poderia ser nada muito grave. Nunca tinha feito mamografia na minha vida, mas quando vi o laudo da biópsia e li ‘carcinoma’, meu mundo caiu. Eu só pensava no meu filho. Meu médico me encaminhou logo para um oncologista. Até esse momento, a gente só pensa em morte, fica desnorteado e não sabe o que vai ser dali pra frente”, relembra.

“Quando fui para a oncologista, ela disse que era um câncer agressivo, mas que estava em estágio inicial e localizado, somente em uma mama. Então, as chances de cura eram enormes. Quando ela me disse isso, tirou um peso grande das minhas costas. Passei pela quimioterapia, pela cirurgia e pela radioterapia. Fiquei afastada por um ano e meio e quando encerrei a radioterapia, a médica me deu alta”, conta.

Outubro Rosa

“A felicidade de ter um outubro ativo é ter a oportunidade de levar informação. Muitas mulheres não têm a coragem de se tocar, de se olhar e fazer seus exames, mas por conta dessa mobilização social elas se sentem encorajadas. Em contrapartida, tem mulheres que não tem nada, chegam desesperadas ao consultório porque acabam, de alguma maneira, sendo influenciadas”, diz a mastologista, Dra. Paula Cristina Saab.

Segundo ela, falar sobre câncer de mama ainda tem um peso social muito grande. “Não tem jeito bom de dar notícia ruim. A pior fase da doença é o diagnóstico, que é da incerteza, é quando a mulher passa pela maior fragilidade. Por isso, temos que lembrar que na maioria dos casos, das pacientes em que é possível operar cedo, elas vão se curar e que a doença tem tratamento”, afirma.

Durante o bate-papo, a médica falou sobre a importância de se exercitar para a manutenção da saúde feminina, fatores que podem influenciar no surgimento do câncer de mama e estatísticas sobre a doença em todo o mundo. Para quem não conseguiu assistir ao vivo, o bate-papo está disponível no canal do Grupo Tiradentes no YouTube.

Para assistir, basta acessar o link.

 

Leia também: Outubro Rosa: câncer de mama e os direitos das pacientes oncológicas

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