Sempre que um profissional deixa um emprego em regime CLT para trabalhar por conta própria, seja como freelancer ou autônomo, vem aquela dúvida: quanto eu preciso ganhar para me manter no fim do mês? O faturamento deste novo trabalho é o centro desse questionamento.
Para quem está partindo para o trabalho autônomo, saber precificar seu trabalho é essencial. Outro ponto importante é entender que é preciso se responsabilizar pelo próprio trabalho, pois todo o desempenho da nova atividade, inclusive o financeiro, dependerá exclusivamente da disciplina e comprometimento do profissional que se predispõem a atuar como freelancer ou autônomo.
“É fundamental que o profissional monte um bom portfólio para divulgar seu trabalho como freelancer ou autônomo. Além disso, é importante construir um bom networking e informar a todos os conhecidos sobre essa nova atuação. Uma boa referência para precificar seu trabalho é ver o quanto aquele profissional já gabaritado na área está cobrando, e aí analisar o quanto você pode cobrar”, indica o economista Josenito Oliveira, professor da Universidade Tiradentes (Unit Sergipe).
A principal orientação para quem busca precificar sua atividade como freelancer é pesquisar o mercado e fazer uma autoanálise.
“A precificação não é uma ciência muito exata. Muitos freelancers montam seus preços de projetos, de seu trabalho em si, de acordo com alguns fatores, entre os quais, a média de mercado. Esse fator você consegue descobrir fazendo uma pesquisa rápida na internet. Feito isso, pense a respeito da qualidade do trabalho que você entrega, dos cursos de especialização e experiências profissionais anteriores que te gabaritaram para tal atividade. Esse é um bom caminho a seguir nesta tarefa de precificação do trabalho freelancer ou autônomo”, orienta o economista.
Asscom | Grupo Tiradentes