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Os desafios digitais na educação pós pandemia

A pandemia impulsionou mudanças que derrubaram padrões há muito tempo enraizados. E coube à tecnologia a missão de tornar essas transformações possíveis.

às 17h28
Vice-presidente de relações institucionais do Grupo Tiradentes, Saumíneo da Silva Nascimento
Vice-presidente de relações institucionais do Grupo Tiradentes, Saumíneo da Silva Nascimento
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Devido a pandemia das Covid-19, muitas áreas precisaram redirecionar as suas ações, uma delas foi a educação, que precisou suspender as atividades educacionais. Com a suspensão das aulas e com o objetivo de manter a rotina de estudos dos alunos, o Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial da União, a Portaria Nº 343 que autorizava a substituição de disciplinas presenciais por aulas que utilizassem meios e tecnologias de informação e comunicação em cursos que estavam em andamento.

Ou seja, aderir ao meio digital se tornou obrigatório para que as atividades pudessem ter continuidade. Instituições que investem na tecnologia souberam lidar da melhor maneira com essas mudanças, como é o caso da Universidade Tiradentes (Unit) e todo o Grupo Tiradentes, que, com o Google For Education, fez uma verdadeira adaptação e, retornou a sua atuação com a utilização dos dispositivos pedagógicos e ferramentas virtuais, mantendo a qualidade e excelência nos serviços educacionais. 

O vice-presidente de relações institucionais do Grupo Tiradentes, Saumíneo da Silva Nascimento, relembrou que desde o ano de 2016, a Unit em Sergipe investiu em tecnologia e em equipamentos para trazer o que há de mais moderno e atualizado com o intuito de contribuir na formação dos acadêmicos. 

“Para potencializar as melhores práticas pedagógicas e adaptar as atividades presenciais à nova realidade, professores de todas as unidades do Grupo Tiradentes participaram de um programa de formação docente na era digital, 100% virtual.  Assim, foi possível viabilizar uma atuação docente transformadora, permitindo que os professores e alunos estivessem em contato direto e ao vivo, assegurando a continuidade do processo educacional e dando continuidade à formação de novos profissionais para atender as demandas da sociedade”, elencou.

Saumíneo ainda destaca que as estratégias pedagógicas são cada vez mais desafiantes, exemplo disso é que na época da pandemia, a Unit fez uso intenso das salas de aula Google for Education, que possui funcionalidades diversas a serem exploradas na virtualização dos conteúdos e com momentos síncronos, em que professores e estudantes se reuniam ao vivo, nos mesmos dias e horários dos encontros presenciais. 

“Era disponibilizada a gravação dos encontros ao vivo, para que posteriormente os nossos alunos pudessem acessar. Nos momentos assíncronos, os professores disponibilizaram instrumentos, ferramentas e conteúdos para que os alunos pudessem desenvolver suas competências por meio de incursões individuais ou em grupos, sem que haja a interação com o professor. Tudo isso foi feito em sintonia com as orientações do MEC”, relembrou.

Embora a educação tenha acompanhado de forma exitosa as novas mudanças tecnológicas, é importante estar sempre em atualização, isso porque se a educação de hoje repete a de ontem, envelhece. E, se a Educação de 2023 não se reinventar no mundo digital, já nasce descartada pela sociedade. 

“Melhorar a educação é a meta a ser alcançada na hora de pensar e desenvolver ferramentas tecnológicas. Para implementar as tecnologias em sala de aula é preciso pensar em um plano de aula que consiga abordar todas as possibilidades disponibilizadas por esse instrumento tecnológico para aproximar o aluno do conhecimento. Estamos vivendo em uma era em que o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas está mais presente e atuante na educação e no dia a dia das pessoas”, destaca o vice-presidente.

Desafios futuros e o EAD 

Segundo o vice-presidente, um dos principais desafios da educação no futuro é que será preciso saber fazer uso do equilíbrio no uso de tecnologias e aplicativos educacionais que estejam em sintonia com novas realidades do mercado de trabalho.

“Hoje existe uma realidade que é o trabalho em home office, e também o modelo híbrido com trabalho presencial no escritório e atividades nas residências. A educação terá que preparar os alunos para esta nova realidade profissional. Profissionais de outras gerações já sentem bastante os desafios desta nova realidade”, ressalta.

Com a necessidade de adaptação às novas tecnologias, a Educação a Distância (EAD) ficou mais em evidência sendo consolidada e reconhecida, sem os preconceitos do passado que pairavam sobre referida modalidade de ensino. 

“O EAD de hoje oferece um processo completo de aprendizado de maneira dinâmica e mediada por meio de tecnologias avançadas. Mesmo com a realidade de alunos e tutores separados por tempo e espaço, é possível fazer uma integração virtual pautada na interatividade e construir um ótimo ambiente de aprendizado”, enfatiza.

A versatilidade da educação e o atendimento das preferências do corpo discente, segundo o vice-presidente, exigem que os formatos híbridos, semipresencial e 100% online estejam atendendo as necessidades dos alunos. 

“Nesta nova era que já chegou, o grande diferencial é a busca constante do aprimoramento, pois novos aspectos tecnológicos trazem benefícios em várias áreas da vida, melhorando o nosso bem-estar. O fato é que as tecnologias, possibilitam maior facilidade de aprendizagem”, reitera.

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