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Metaverso no EAD: novas possibilidades de aprendizagem

Aprender a utilizar a realidade virtual é elevar o nível de aprendizado do aluno em comparação aos métodos tradicionais

às 17h41
Foto: Blog iscoolapp
Foto: Blog iscoolapp
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Muito tem se falado sobre o metaverso nos últimos tempos, e, mesmo que nem todos entendam a sua profundidade, com certeza, já ouviram falar sobre esse tema em diversos canais de comunicação. O metaverso, na verdade, é um mundo virtual no qual é possível fazer as mesmas coisas que são feitas no mundo real, como ir ao shopping, visitar museus e até mesmo estudar. Ou seja, o metaverso está presente em diversos setores.

Um exemplo do metaverso é comprar uma roupa acessando a loja na realidade virtual e lá, é possível manusear as roupas e prová-las como é feito na vida real sem precisar sair de casa. “A proposta do Metaverso, não é somente a criação de avatares e de uma cópia do mundo real. Mas, a fusão desses dois mundos. Sendo que tudo que se faz e sente no mundo real, sentirá também no metaverso”, explica a assessora pedagógica de Educação a Distância (EAD) da Universidade Tiradentes (Unit), Alana Vasconcelos.

A principal característica do metaverso é a interatividade, pois as pessoas devem ser capazes de interagir com os demais objetos e pessoas. “Além da interatividade a incorporeidade também se faz presente, eliminando as barreiras físicas e ao mesmo tempo a busca pela similaridade do real, sendo sentido e vivido pelos avatares.  Realidade virtual, o próprio mundo virtual, a segurança cibernética, a dinâmica social, as inteligências artificiais, também são características que envolvem esse mundo”, elencou Alana.

Metaverso na educação

Considerando o conceito que envolve o metaverso, é possível dizer que existem ensaios dessa proposta na educação. A criação de avatares, de realidade aumentada, a possibilidade de interação social no ciberespaço, já são uma realidade. Porém, os impactos no ensino serão ainda mais notórios.

“Essa tecnologia vai possibilitar que o estudante, independentemente de onde esteja, possa visitar o polo que desejar, sem nem sair de casa. Também será possível interagir como se estivesse na vida real, fazer provas, assinar documentos por meio de um processo de validação seguro, entre outros”, explica a assessora pedagógica.

Ou seja, no setor educacional, a ideia atual é desenvolver, aperfeiçoar e popularizar as ferramentas de ensino híbrido, de forma a criar um modelo de ensino e aprendizagem sofisticados. Assim, ao invés de somente ver o conteúdo, os estudantes estarão no conteúdo. Entretanto, os equipamentos de realidade virtual ainda não são totalmente acessíveis.

“Tudo isso precisa de uma infraestrutura de rede e conexão muito extensa e que envolve não só as Instituições de Ensino Superior (IES) mas, a preparação do país e das pessoas como um todo. É necessário pensar na governança e na formação das pessoas para essa nova possibilidade que, ainda está traçando ensaios de suas possibilidades”, pontua.

A assessora pedagógica diz que, se o setor educacional se posicionar como um pilar no desenvolvimento do metaverso, haverá uma educação muito mais inclusiva no futuro. “A proposta do metaverso é fazer com que, cada vez mais, os espaços educacionais e da sociedade, coexistam, de modo que, em determinado momento, passaremos a não distinguir o real do virtual”, destacou Alana.

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