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Docente da Unit alcança nível 1B em produtividade em pesquisa

Anualmente, o CNPq publica editais para concessão de bolsas de Produtividade em Pesquisa. Elas são divididas em categorias e níveis.

às 12h33
A docente do PBI e do curso de farmácia; e pesquisadora do ITP, doutora Patrícia Severino.
A docente do PBI e do curso de farmácia; e pesquisadora do ITP, doutora Patrícia Severino.
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Como forma de valorizar a produção científica dos pesquisadores brasileiros, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) publica, anualmente, editais para concessão de bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ). Elas são divididas em categorias e níveis (2, 1D, 1C, 1B e 1A) baseando-se em diversos critérios, levando em conta as atividades desempenhadas no ensino, pesquisa e extensão. 

Neste ano, a docente do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial (PBI) e professora da graduação em farmácia da Universidade Tiradentes (Unit) e pesquisadora do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), doutora Patrícia Severino alcançou o nível 1B, subindo dois níveis em relação à colocação quem ocupava desde 2019.

“Ter uma bolsa de produtividade é obter reconhecimento em uma área concorrida e repleta de pessoas extremamente capacitadas. Em 2019, eu fui contemplada com a categoria 2, e em 2022 realizei a renovação e subi dois níveis alcançando a categoria 1B. Então, sair da bolsa produtividade nível 2 para 1B é um salto extremamente significativo na carreira; é o resultado de um trabalho interdisciplinar que realizo dentro do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial e fora da instituição tanto do âmbito nacional quanto internacional”, diz a professora.

“Vale salientar a desigualdade de gênero na academia brasileira. Segundo dados do CNPq, em 2022, somente 36% das bolsas (em média) foram concedidas às mulheres, sendo que esse valor tende a reduzir com o aumento dos níveis. Espero que a minha história possa inspirar nossos alunos a buscarem seus objetivos profissionais. Assim como a Unit acreditou no meu potencial e foi primordial no desenvolvimento da minha carreira. Primeiro, dando a oportunidade de trabalho há oito anos e segundo, quando tive a oportunidade de atuar durante um ano no Tiradentes Institute, em Boston. Essa atividade foi um marco de destaque e crescimento e sou muito grata”, destaca Severino.

Bolsa de produtividade

A bolsa de Produtividade em Pesquisa é dividida em duas categorias, sendo a Categoria 2, voltada para pesquisadores com no mínimo três anos, no mínimo, de doutorado; e a Categoria 1, para pesquisadores com no mínimo oito anos de doutorado, sendo subdivididas em níveis (A, B, C ou D).

A diferenciação entre os níveis é baseada nos critérios relacionados produção científica do candidato, formação de recursos humanos em nível de pós-graduação, contribuição científica e tecnológica e para inovação; coordenação ou participação principal em projetos de pesquisa, e participação em atividades editoriais e de gestão científica e administração de instituições e núcleos de excelência científica e tecnológica”, pontua.

Como funciona?

Anualmente, o CNPq lança editais para concessão de bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ), destinado aos pesquisadores brasileiros com título de doutor, vinculados a instituições de pesquisa e ensino. Para isso, é preciso submeter um projeto para avaliação dos pares, seguindo critérios normativos estabelecidos pelo CNPq como produção científica, captação de recursos, formação de recursos humanos, projetos de extensão, inovação tecnológica, entre outros.

“O projeto proposto foi de relevância técnico-científico mostrando que nosso grupo está trabalhando com tecnologia de ponta dentro da Unit e do ITP, inserindo diferentes níveis de formação dos alunos de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Essas atividades de interação são primordiais para o enriquecimento científico e cultural para os alunos imersos na pesquisa e enriquecedor para os alunos de graduação por estar recebendo conteúdo atualizado com exemplo de experiência e vivência contribuindo para uma formação de qualidade para seguirem a carreira profissional”, afirma Patrícia.

O tema do projeto contemplado é o desenvolvimento de modelo de tecido cardíaco eletrocondutivo, empregando nanofios de platina/GelMa por tecnologia de impressão 3D.

 

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