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Como lidar com temas pouco recorrentes no exame da OAB?

No último exame da OAB, os candidatos que optaram por Direito do Trabalho foram surpreendidos. A preparação prévia é essencial.

às 12h56
Imagem: Freepik
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Na 2ª fase do 36º Exame de Ordem Unificado da OAB, realizada ainda em 2022, os candidatos que optaram por Direito do Trabalho tiveram uma surpresa. A peça prático profissional da prova trouxe como tema Mandado de Segurança. Esta é a primeira vez que a temática é cobrada no certame e, por isso, teve grande repercussão nas redes sociais. Os estudantes precisam estar preparados.

“Era uma peça que dificilmente os professores de cursinho preparatórios utilizam. Para o estudante que não tem afinidade com a área de Direito do Trabalho, mas escolheu a disciplina para a 2ª fase, com certeza, teria dificuldade. Se tivessem escolhido, ao invés de Direito do Trabalho, mas Direito Penal, provavelmente conheceria o tipo de peça solicitado”, diz o coordenador dos cursos de Direito da Universidade Tiradentes (Unit), Dr. Mário Jorge Tenório Fortes Júnior.

Para ele, o aprendizado adquirido na graduação é essencial para o preparo do estudante. “Na Unit tem uma disciplina que é estágio em Direito do Trabalho. Nessa disciplina, trabalhamos as peças mais recorrentes do exame da OAB e do dia a dia do profissional dessa área. Não significa que vamos trabalhar todas as peças que podem cair na OAB, mas o estágio auxilia nesse sentido”, explica.

“Nós preparamos nossos estudantes a partir das disciplinas de estágio. Eles são preparados para produzir peças processuais, o aluno que está se preparando para fazer a 2ª fases, ele faz bem a disciplina de estágio. Temos estágio em Civil, Penal, Trabalhista, Tributário e Constitucional, as cinco principais disciplinas da segunda fase da OAB são trabalhadas nas práticas de estágio”, acrescenta o coordenador.

Preparação

Segundo Fortes, uma preparação de qualidade, focada nos temas mais recorrentes confere um resultado satisfatório logo na 1ª fase. “Estamos indo para o 37º exame. Em todos esses anos, já se tem um parâmetro de quais são os temas mais exigidos. Então, se o estudante une os temas recorrentes, as decisões dos tribunais superiores dos últimos três anos, os enunciados, a chance de ter uma aprovação da 1ª fase muito alta”, destaca.

“Na 2ª fase, a situação muda um pouco porque tem a análise de uma única matéria, trabalhada com mais profundidade. Metade da prova é de questões subjetivas (abertas). Como regra, elas são extraídas das decisões dos tribunais superiores dos últimos cinco anos, aumentando o escopo de estudo. Resta um grande desafio: identificar a petição processual adequada para o caso que vai ser apresentado. Acertando a peça e cumprindo os requisitos básicos, o candidato vai ter um bom resultado”, conclui o coordenador.

 

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