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Ampliando horizontes no EAD: como funciona a Iniciação Científica nessa modalidade

Professor tutor explica a importância da Iniciação Científica na educação a distância para o fortalecimento do desenvolvimento acadêmico e profissional

às 19h43
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A participação em projetos de pesquisa científica tem se mostrado fundamental para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos estudantes, não se restringindo apenas àqueles que frequentam cursos presenciais, mas também para a modalidade de Educação a Distância (EAD). Nesse contexto, a pesquisa desempenha um papel crucial no aprimoramento dos conhecimentos e habilidades dos alunos, permitindo que eles se envolvam de maneira ativa e significativa em suas áreas de atuação.

Segundo o professor tutor de Pedagogia e orientador da Universidade Tiradentes (Unit), Rony Silva, a pesquisa proporciona uma valiosa experiência dentro da área de atuação dos alunos e desmistifica a ideia de que a EAD não permite o desenvolvimento científico.

“Por meio da pesquisa, o aluno adquire um pouco mais de experiência dentro de sua área de atuação. As pesquisas ajudam no contato com a profissão e com a academia. No caso do curso de Pedagogia EAD, a presença de um estudante pesquisador desconstrói o mito de que no EAD não é possível desenvolver a pesquisa científica”, destaca o professor Rony Silva.

Em relação ao funcionamento da participação em projetos de pesquisa científica para os estudantes da modalidade EAD, o professor Silva explica que a principal diferença é a questão da presencialidade. “As sessões de orientação acontecem virtualmente pelo Google Meet, com a mesma periodicidade dos alunos presenciais. Toda a pesquisa é realizada pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)”, acrescenta o professor.

Enriquecendo o currículo

Para que os estudantes possam participar de projetos de pesquisa científica, o professor Rony Silva destaca alguns requisitos e critérios importantes. “Uma habilidade importante é a proatividade e a capacidade de aprender a pensar, a questionar e estudar as temáticas vinculadas às ciências com disciplina e organização”, afirma.

Rony também compartilha exemplos de projetos de pesquisa científica que ele orientou e ressalta a importância deles. “Atualmente, desenvolvo o projeto ‘A Produção da Aprendizagem Significativa (PAS) da disciplina de Fundamentos Históricos da Educação: experiências a partir do curso de Pedagogia EAD. A pesquisa objetiva analisar a produção dos estudantes sobre as práticas pedagógicas presentes no Brasil imperial, analisando as ações educativas da monarquia, especialmente com a constituição do Colégio Dom Pedro II”, explica.

Para além do aprendizado acadêmico, a participação em projetos de pesquisa científica pode enriquecer o currículo e contribuir para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos estudantes. 

“Além do aumento qualitativo e quantitativo de publicações e participação em eventos de divulgação científica, sob a minha orientação, a aluna Jhully Leticia Lima Figueiredo participa de reuniões periódicas do Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração da Educação e Formação de Educadores (GEPAEFE), sediado na Universidade Estadual Paulista (Unesp), Marília. Nessas ocasiões, a estudante entra em contato com uma rede de pesquisadores no Brasil”, explica. 

A participação em projetos de pesquisa científica na modalidade EAD traz benefícios adicionais aos alunos, como o despertar da vocação científica e do incentivo a novos talentos potenciais entre estudantes de graduação. “O Programa de Iniciação Científica cria no estudante a habilidade de trabalhar em equipe e ajuda a desenvolver a capacidade de falar em público”, ressalta o professor Rony Silva.

Dessa forma, a participação ativa dos estudantes da modalidade EAD em projetos de pesquisa científica não apenas amplia seus conhecimentos acadêmicos, mas também contribui para sua formação integral, proporcionando habilidades e experiências valiosas para o desenvolvimento profissional no futuro.

É evidente que a pesquisa científica na modalidade EAD é uma realidade crescente, demonstrando que a distância física não impede o engajamento e a produção científica de alta qualidade. O comprometimento dos professores orientadores e o uso de recursos tecnológicos adequados têm sido essenciais para possibilitar o sucesso desses projetos, impulsionando o avanço do conhecimento em diversas áreas.

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