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Aluna fala da experiência com a Neurologia Clínica em internato no HAOC

“Minhas experiências durante o curso contribuíram para permitir que eu conseguisse fazer um estágio fora do meu estado”, diz a aluna Rebeca Feitosa, do último ano de Medicina

às 14h49
Rebeca Feitosa Dória Alves, aluna do penúltimo semestre de Medicina da Unit e participante do internato no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo (Acervo pessoal)
Rebeca Feitosa Dória Alves, aluna do penúltimo semestre de Medicina da Unit e participante do internato no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo (Acervo pessoal)
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Uma chance de se aprofundar em uma das áreas mais complexas e instigantes da Medicina: a Neurologia Clínica. Esta chance foi abraçada pela estudante Rebeca Feitosa Dória Alves, que cursa o 11º período de Medicina na Universidade Tiradentes (Unit) e participou da turma que fez o estágio obrigatório do internato realizado entre maio e julho deste ano no Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), em São Paulo (SP), que é parceiro da instituição sergipana. Ao todo, foram quatro semanas de estágio na capital paulista, ao longo de todo o mês de julho. 

De acordo com ela, a decisão de se candidatar ao internato foi motivada pela oportunidade de conhecer uma nova estrutura e aprender a prática médica sob diferentes perspectivas, em um centro de referência com recursos de ponta e profissionais preparados para fortalecer o aprendizado. 

Rebeca disse ainda que sua escolha para uma das 20 vagas no internato levou em conta a intensa participação em atividades extracurriculares, como pesquisas, publicações e trabalho voluntário. “Saber da minha aprovação foi muito gratificante porque percebi que minhas experiências durante o curso contribuíram para permitir que eu conseguisse fazer um estágio fora do meu estado e visse de perto um novo serviço”, define, destacando ainda a organização da Unit para um acompanhamento mais próximo dos estágios e intercâmbios, recrutando preceptores preparados para passar o conhecimento necessário e acolher o estudante.

A área escolhida conforme a colocação na lista de vagas foi a Neurologia Clínica, na qual ela pode acompanhar a avaliação do especialista nos leitos de internação e a evolução de pacientes com quadros clínicos diferentes. Para a aluna, trata-se de uma especialidade desafiadora e enriquecedora. 

“Seus princípios são muito necessários para atender de queixas leves a estados graves de saúde, aplicados da atenção básica até urgência e emergência”, disse, destacando que o seu maior aprendizado foi o manejo do acidente vascular encefálico (AVE). “Ele é muito frequente, com altas taxas de mortalidade, mas infelizmente nem todo profissional está apto e seguro para tomar as condutas necessárias”, completa Rebeca. 

Entre os aspectos que mais a impressionaram no HAOC, estão a qualidade do serviço e a disponibilidade de recursos, além de uma realidade diferente em relação à solicitação de exames e às práticas médicas cotidianas, alinhadas com o que há de mais atual nas evidências científicas. 

Aprendizados

A estudante define o internato como a parte que mais agrega dentro do curso de Medicina, assim como os dois últimos anos do curso. Segundo ela, é período no qual as disciplinas e atividades práticas entram num ritmo ainda mais intenso e reúnem os conhecimentos adquiridos nos outros dois ciclos do curso (básico e clínico), além de permitir mais experiência nas grandes áreas médicas e conhecimento sobre os serviços locais de saúde.

Rebeca ainda contabiliza outros aprendizados importantes nos aspectos profissional e pessoal. “O internato, além de ensinar muito sobre a Medicina, auxilia na construção de conduta ética, levada para a vida profissional e para a evolução pessoal também. Aprender a lidar com situações delicadas, respeitar hierarquia com preceptores, comunicar-se adequadamente com o paciente, exercer a empatia, estabelecer compromisso com os estudos e com os estágios são virtudes que contribuem para o desenvolvimento como ser humano e para senso de comunidade, além das práticas médicas”, afirma. 

A formatura em medicina está prevista para junho de 2024. Será o passo definitivo de Rebeca para realizar um antigo desejo pessoal: o de seguir carreira na área de saúde, em algum ramo que lhe permita, nas palavras dela, “contribuir socialmente e fazer a diferença na vida das pessoas”. “A Medicina oferece essa oportunidade de uma maneira ampla, com muitas escolhas dentro das especialidades, o que aumenta chances de afinidade para exercer atividades laborais com prazer em realizá-las”, finaliza. 

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