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Professor dá dicas de como se alimentar nos dias de calor mais intenso

De acordo com o nutricionista, as altas temperaturas afetam as nossas necessidades nutricionais, pois o corpo precisa de algumas adaptações nos dias mais quentes.

às 13h32
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O verão ainda não chegou, mas os dias de sol intenso já mostram o que esperar da estação mais quente do ano. O calor intenso já está presente no nosso dia a dia e exige que tenhamos alguns cuidados com a nossa saúde, em especial com a alimentação.

Para conversar sobre o assunto convidamos o coordenador do curso de Nutrição e Gastronomia da Universidade Tiradentes (Unit), Hugo Xavier, para contar o que podemos fazer para que o nosso corpo reaja melhor nesse período de calor.

De acordo com o nutricionista, as altas temperaturas afetam as nossas necessidades nutricionais, pois o corpo precisa de algumas adaptações nos dias mais quentes. O profissional ressalta que é preciso se adaptar com alimentos menos gordurosos, mais fibras e também é preciso reforçar a ingestã

o de líquidos.

“As pessoas devem evitar comidas preparadas fora de casa, que não se conhece a procedência, pois as altas temperaturas podem acabar propiciando a contaminação desses alimentos. Também é indicado evitar comidas mais pesadas ou comer em menor quantidade essas preparações, pois no verão o corpo requer uma carga energética maior para se adaptar”, alertou.

O nutricionista também recomenda as saladas, pois as folhas, verduras, legumes, são leves e refrescantes, contendo alta porcentagem de água facilitando a digestão. “Recomendamos nesses períodos carnes brancas, melhores opções proteicas, pois são digeridas mais rapidamente, o importante é variar o preparo com grelhados, cozidos e assados. Nas sobremesas a dica é evitar carboidratos e açúcares, opte pelo consumo de frutas, elas são pouco calóricas e ricas em sais minerais. Outras opções são picolés e gelatinas”, ressaltou.

Para finalizar, o professor faz um alerta aos grupos mais vulneráveis devido ao risco de desidratação. “Idosos e crianças devem ter mais atenção. É necessário reforçar que a sede é indício de desidratação, é preciso modificar esse hábito de beber água só quando o corpo pede, devemos ingerir antes de sentirmos sede”, alertou.

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