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Estudante e pesquisadora da Unit impulsiona avanços na bioimpressão cardíaca

Carine Serafim, estudante de Biomedicina, compartilha sua trajetória na iniciação científica e os impactos de suas pesquisas na sociedade

às 20h42
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Em meio aos avanços tecnológicos, a jovem pesquisadora, Carine Serafim, se destaca na Universidade Tiradentes (Unit) ao participar de um projeto inovador na área de biotecnologia. Graduanda do 7º período de Biomedicina, Carine integra o Programa de Biotecnologia Industrial (PBI) e desenvolve pesquisas no Laboratório de Nanotecnologia e Nanomedicina (LNMed) do Instituto Tecnológico de Pesquisa (ITP) da universidade. 

Sua linha de pesquisa promissora envolve a produção de uma biotinta com nanomateriais para a bioimpressão 3D de tecido cardíaco sintético, trazendo perspectivas revolucionárias para a recuperação de tecidos cardíacos lesionados. 

“Minha linha de pesquisa envolve a produção de uma biotinta com nanomateriais para ser aplicada em uma bioimpressora 3D para síntese de um tecido cardíaco sintético para utilização na triagem de drogas e testes in vitro no geral, simulando um tecido cardíaco com características como contratilidade, células cardíacas e condução”, explica.

Objetivo da pesquisa

O objetivo da pesquisa é fornecer uma alternativa terapêutica avançada para indivíduos que sofreram infartos agudos do miocárdio. O tecido cardíaco sintético produzido a partir dessa tecnologia poderá ser utilizado em transplantes, promovendo não apenas a sobrevida, mas também uma qualidade de vida significativamente melhor para os pacientes.

“Esperamos contribuir com o desenvolvimento de uma nova alternativa terapêutica para contemplar aspectos que envolvem eficácia, sobrevida com qualidade de vida após o infarto agudo do miocárdio, sendo capaz de produzir tecidos e órgãos sintéticos, auxiliando nos transplantes de órgãos”, revela Carine.

A ligação de Carine com a pesquisa é motivada pela importância das tecnologias na área de saúde. Seu projeto, orientado pela mestranda Erika Santos Lisboa e pela professora Patrícia Severino, demonstra o potencial transformador da biotecnologia no campo da medicina regenerativa. “Eu me encantei com a importância do projeto e a afinidade com a área de desenvolvimento de tecnologias para tratar doenças, inclusive a cardíaca”, detalha a estudante.

A Importância da Iniciação Científica

Carine destaca a importância da iniciação científica em seu percurso acadêmico. O desafio constante proposto por sua orientadora, Patrícia Severino, contribuiu para o desenvolvimento de habilidades fundamentais e a superação de limites, culminando em reconhecimentos como a vitória no Desafio Unicamp 2023.

“A IC me abriu os olhos para minha jornada acadêmica. Desde sempre sabia que queria me tornar mais do que só uma biomédica graduada, e a carreira acadêmica sempre foi um objetivo, então eu sabia que para conseguir atingir meus objetivos futuros eu precisaria passar pela IC”, relembra.

Após dar o primeiro passo, Carine se dedicou inteiramente a sair da minha zona de conforto, felizmente, sua orientadora, Patrícia Severino, sempre fez questão de inspirá-la para todas as apresentações, editais de empreendedorismo, como o MIT Global StartUp Labs e o Desafio Unicamp 2023, o qual se tornaram campeões. “Desde então tenho muita vontade de estar inserida na pesquisa e no desenvolvimento de produtos, sempre me interessei com essa área, inclusive, é uma área a qual pretendo seguir após me formar”, elenca.

A Unit e sua contribuição 

A experiência de Carine na Universidade Tiradentes ressalta a ênfase dada à pesquisa e inovação. O Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP) da universidade proporciona um ambiente propício ao desenvolvimento de jovens cientistas.

“Vejo na Unit uma importância especial a pesquisa que não encontro em outras instituições de ensino, um grande exemplo disso é a existência do Instituto de Tecnologia e Pesquisa, com diversos laboratórios e linhas de pesquisa totalmente diversas e interessantes”, relata.

No laboratório, a estudante relata que conheceu diversos mestrandos e doutorandos de diversas áreas, químicos, biólogos e farmacêuticos, que expandiram seu conhecimento na pesquisa científica. “Com todos unidos, conseguimos entender melhor a pesquisa de cada um, não se limitando apenas ao seu próprio projeto, mas sempre participando e adquirindo conhecimento em todas as áreas. Nós alunos da iniciação científica, adquirimos ensinamentos oriundos da pós-graduação, sejam no âmbito científico e pessoal, além do empreendedorismo que estamos sempre ativos”, infere.

Carine enxerga na pesquisa científica sua futura trajetória profissional. Seus planos incluem a continuidade dos estudos e a busca por contribuições substanciais no campo da biotecnologia. “Pretendo aplicar para o Programa de Mestrado em Biotecnologia Industrial assim que concluir minha graduação e poder me manter no caminho da pesquisa científica e contribuir de forma significativa para o campo”, pontua.

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